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Vinho 50% mais barato: Campo Largo investe em garrafa pet de 1,47 litro

O vinho tinto suave, que é fabricado pela Zanlorenzi Bebidas e corresponde a 69% das vendas da Campo Largo, agora é vendido em embalagem econômica

Produção de vinhos Campo Largo (Campo Largo/Divulgação)

Produção de vinhos Campo Largo (Campo Largo/Divulgação)

Marina Filippe

Marina Filippe

Publicado em 26 de julho de 2021 às 07h00.

Última atualização em 26 de julho de 2021 às 15h07.

A fabricante de vinhos Zanlorenzi Bebidas viu na marca Campo Largo a oportunidade de ofertar um produto com melhor custo-benefício e ao mesmo tempo evitar uma crise de insumo. Assim, acaba de ser lançado o Vinho Tinto Suave em embalagem PET de 1,47 litros. 

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O Tinto Suave é o carro chefe da marca com forte representação em vendas no Sul e corresponde a 69% das vendas da Campo Largo. A novidade busca oferecer praticidade, economia e ao mesmo tempo uma bebida já conhecida.

"O Vinho Campo Largo PET é 50% mais econômico se comparado ao Vinho Campo Largo 750ml em embalagem de vidro. A economia resulta em um desembolso menor por litro de produto, muito importante para quem teve sua renda afetada durante a pandemia, mas não abre mão de tomar seu vinho", diz Giorgeo Zanlorenzi, presidente da empresa.

O executivo lembra que a novidade também reflete uma tendência de consumo dos mais jovens. Segundo pesquisa do Instituto Paraná Pesquisa, durante a pandemia houve um aumento no consumo de bebidas alcóolicas de 24,5% entre jovens de 16 a 24 anos, e de 22,4% do público de 25 a 34 anos. "Mas reforçamos que nosso discurso é todo focado no público maior de 18 anos. Também não utilizamos de comunicação apelativa que incentive o consumo por menores de idade".

Investir em garrafa PET para o vinho Campo Largo é também uma estratégia para ir na contramão da crise do setor vidreiro, que desde o início da pandemia sofre com os impactos do aumento desta matéria-prima, forçando as empresas a buscarem novos caminhos para manter a fabricação de produtos que utilizam embalagens de vidro.

"Apesar da escassez de matérias-primas no mercado, o PET asséptico não teve grandes impactos, o que nos manteve em relativa vantagens em relação ao vidro. Estamos preparados para atender toda a demanda de mercado de sucos, chá e água de coco. Para os itens em vidro, nos antecipamos ao cenário e programamos as compras de insumos com antecedência", diz Zanlorenzi.

Em 2020 a Zanlorenzi Bebidas registrou crescimento de 15% em relação à 2019 e pretende repeitr o feito este ano. "Isto se deve ao aumento de consumo de alimentos e bebidas durante a pandemia e também ao bom enfrentamento da empresa em relação à falta de insumos no mercado".

 

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