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Versão paga do YouTube enfrenta dificuldades para emplacar

YouTube Red, pago e sem anúncios, captou 1,5 milhão de assinantes após um ano

YouTube Red, versão paga do sistema de vídeos do Google: serviço ainda não tem dois milhões de assinantes (YouTube/Reprodução)

Guilherme Dearo

Publicado em 6 de novembro de 2016 às 08h00.

Última atualização em 6 de novembro de 2016 às 08h01.

São Paulo – O YouTube Red , versão paga (e livre de anúncios ) do YouTube "normal", não está indo tão bem na captação de usuários pagos.

Uma reportagem do site The Verge revelou que, após um ano, o serviço só tem 1,5 milhão de assinantes e sofre para conseguir novos consumidores.

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Além destes, um milhão assinam, mas estão naquele tempo gratuito de teste. Ou seja, sem garantia de que darão um dinheiro mensal à marca após esse período.

O Google lançou o YouTube Red pretendendo competir com outros sites de vídeo e streaming com assinaturas.

No universo do YouTube, 1,5 milhão de assinantes é bem pouco se comparado ao um bilhão de pessoas ao redor do globo que acessam o site de maneira gratuita.

Por enquanto, o serviço só existe nos Estados Unidos e, também, na Austrália, México e Nova Zelândia.

Atualmente, ele custa 9,99 dólares por mês.

Além de se ver livre de anúncios, o assinante pode salvar vídeos para assisti-los no modo off-line, usufruir do YouTube Music, acessar as músicas do Google Play Music e também assistir às séries e conteúdos originais da marca.

Google e YouTube não divulgam números e estatísticas oficiais sobre assinantes, métricas e audiências. Portanto, o número divulgado pelo The Verge vem de fontes não oficiais.

Um porta-voz da marca disse que o Google tem observado "um crescimento saudável" no número de usuários do Red e que, em 2017, investirão em mais conteúdos originais.

A marca já fez estudos que constataram um consumo diferente entre os dois perfis de pessoas, assinantes e não-assinantes.

Os assinantes assistem a 75% mais YouTube na TV que os usuários da versão gratuita.

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