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Red Bull confirma acerto com Renault e novo patrocinador

Novela: o anúncio encerra os rumores sobre a parceria e até sobre o próprio futuro da Red Bull, que ameaçou deixar a F1

Novela: o anúncio encerra os rumores sobre a parceria e até sobre o próprio futuro da Red Bull, que ameaçou deixar a F1 (Mark Thompson/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2015 às 09h37.

Milton Keynes - A "novela" da Red Bull enfim foi encerrada nesta sexta-feira. A equipe austríaco confirmou o acordo que manterá a Renault como fornecedora de motor do time na temporada 2016 da Fórmula 1.

Mas surpreendeu ao rebatizar a unidade de potência com a marca de um novo patrocinador, a fabricante de relógios TAG Heuer, ex-parceira da McLaren.

O anúncio encerra os rumores sobre a parceria e até sobre o próprio futuro da Red Bull, que ameaçou deixar a F1 caso não fechasse acordo com uma das fornecedoras de motor da categoria. A equipe austríaca passou os últimos meses buscando um novo parceiro após demonstrar publicamente insatisfação com o rendimento dos motores Renault neste ano.

Dominante na F1 entre os anos de 2010 e 2013, a Red Bull perdeu terreno para a Mercedes nos últimos dois campeonatos. Neste ano, esteve longe de brigar pelo título. E acabou somente na quarta posição no Mundial de Construtores. A equipe culpou a baixa potência do motor Renault pelo resultado aquém do esperado.

As críticas públicas azedaram a relação entre o time e a fornecedora francesa. Para piorar, a Red Bull admitiu publicamente que negociava com outras fabricantes de motor, como a Ferrari e a Mercedes. Tentou até a Honda, sem sucesso. Assim, a direção da equipe cogitou abandonar a Fórmula 1.

No entanto, com a ajuda da direção da F1, a Red Bull conseguiu se reaproximar da Renault e, após meses de reclamações e boatos, chegou a um novo acordo com a fornecedora francesa.

Ao anunciar o acerto, a equipe austríaca deu poucos detalhes sobre os termos do contrato e praticamente só mencionou a TAG Heuer, com que fechou vínculo por "múltiplos anos".

Deixando de lado a Renault em seu anúncio oficial, a Red Bull explicou que a marca de relógios adquiriu os "naming rights" para batizar o novo motor, chamado agora de Red Bull Racing-TAG Heuer RB12.

"A TAG Heuer e a Red Bull são duas marcas transcendentes, que têm paixão pelo automobilismo e por fazer as coisas de uma forma diferente. Esta colaboração única é uma prova disso", afirmou o chefe do time austríaco, Christian Horner. "Estamos felizes pela decisão da TAG Heuer em permanecer no esporte, juntando-se a nós."

Após exaltar a nova patrocinadora, Horner citou a Renault no fim do comunicado oficial. "Também estamos satisfeitos em confirmar um acordo de longo prazo com a Renault. E queremos agradecer a eles por sua contribuição à equipe desde 2007", declarou o dirigente.

RETORNO - O anúncio da Red Bull aconteceu horas depois de a Renault confirmar sua volta à F1 como equipe, no lugar da Lotus.

Dona de dois títulos mundiais, ambos com o piloto espanhol Fernando Alonso, o time francês voltará a fazer parte do grid com o venezuelano Pastor Maldonado e o novato britânico Jolyon Palmer, que assume a vaga de titular com a saída de Romain Grosjean para a nova equipe, a norte-americana Haas.

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Milton Keynes - A "novela" da Red Bull enfim foi encerrada nesta sexta-feira. A equipe austríaco confirmou o acordo que manterá a Renault como fornecedora de motor do time na temporada 2016 da Fórmula 1.

Mas surpreendeu ao rebatizar a unidade de potência com a marca de um novo patrocinador, a fabricante de relógios TAG Heuer, ex-parceira da McLaren.

O anúncio encerra os rumores sobre a parceria e até sobre o próprio futuro da Red Bull, que ameaçou deixar a F1 caso não fechasse acordo com uma das fornecedoras de motor da categoria. A equipe austríaca passou os últimos meses buscando um novo parceiro após demonstrar publicamente insatisfação com o rendimento dos motores Renault neste ano.

Dominante na F1 entre os anos de 2010 e 2013, a Red Bull perdeu terreno para a Mercedes nos últimos dois campeonatos. Neste ano, esteve longe de brigar pelo título. E acabou somente na quarta posição no Mundial de Construtores. A equipe culpou a baixa potência do motor Renault pelo resultado aquém do esperado.

As críticas públicas azedaram a relação entre o time e a fornecedora francesa. Para piorar, a Red Bull admitiu publicamente que negociava com outras fabricantes de motor, como a Ferrari e a Mercedes. Tentou até a Honda, sem sucesso. Assim, a direção da equipe cogitou abandonar a Fórmula 1.

No entanto, com a ajuda da direção da F1, a Red Bull conseguiu se reaproximar da Renault e, após meses de reclamações e boatos, chegou a um novo acordo com a fornecedora francesa.

Ao anunciar o acerto, a equipe austríaca deu poucos detalhes sobre os termos do contrato e praticamente só mencionou a TAG Heuer, com que fechou vínculo por "múltiplos anos".

Deixando de lado a Renault em seu anúncio oficial, a Red Bull explicou que a marca de relógios adquiriu os "naming rights" para batizar o novo motor, chamado agora de Red Bull Racing-TAG Heuer RB12.

"A TAG Heuer e a Red Bull são duas marcas transcendentes, que têm paixão pelo automobilismo e por fazer as coisas de uma forma diferente. Esta colaboração única é uma prova disso", afirmou o chefe do time austríaco, Christian Horner. "Estamos felizes pela decisão da TAG Heuer em permanecer no esporte, juntando-se a nós."

Após exaltar a nova patrocinadora, Horner citou a Renault no fim do comunicado oficial. "Também estamos satisfeitos em confirmar um acordo de longo prazo com a Renault. E queremos agradecer a eles por sua contribuição à equipe desde 2007", declarou o dirigente.

RETORNO - O anúncio da Red Bull aconteceu horas depois de a Renault confirmar sua volta à F1 como equipe, no lugar da Lotus.

Dona de dois títulos mundiais, ambos com o piloto espanhol Fernando Alonso, o time francês voltará a fazer parte do grid com o venezuelano Pastor Maldonado e o novato britânico Jolyon Palmer, que assume a vaga de titular com a saída de Romain Grosjean para a nova equipe, a norte-americana Haas.

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