Praias de Florianópolis venderão só cervejas da Brasil Kirin
Edital da prefeitura determina que apenas bebidas da marca sejam comercializadas
Da Redação
Publicado em 30 de dezembro de 2015 às 17h15.
São Paulo - O que você acha de frequentar uma praia neste fim de ano e todos os quiosques e vendedores ambulantes comercializarem somente uma marca de cerveja ?
É o que terão que passar os turistas de Florianópolis , já que, segundo informações da Folha de S. Paulo, um edital da prefeitura do município determina que apenas bebidas da Brasil Kirin, dona de marcas como Schin, Devassa e Eisenbahn, poderão ser vendidas na ilha.
A medida abrange só não recai sobre bares e restaurantes da orla, mas é válida para todas as barracas e ambulantes.
O valor pago pela fabricante pela exclusividade seria algo em torno de R$ 400 mil e a marca ainda poderá realizar propagandas nas tendas e caixas de isopor.
Para o Procon de Florianópolis, entretanto, a decisão comete uma irregularidade ao tirar o direito de escolha dos consumidores.
"A compra fica vinculada à empresa", explicou a diretora da entidade Elizabete Fernandes, que promete acionar o Ministério Público para investigar a iniciativa.
O que se sabe, pelo menos por hora, é que os vendedores que contrariarem o edital podem até perder as suas licenças de trabalho.
Segundo estimativas da Secretaria do Turismo, Florianópolis deve receber 1,5 milhão de turistas, que representa três vezes o número de moradores da ilha.
São Paulo - O que você acha de frequentar uma praia neste fim de ano e todos os quiosques e vendedores ambulantes comercializarem somente uma marca de cerveja ?
É o que terão que passar os turistas de Florianópolis , já que, segundo informações da Folha de S. Paulo, um edital da prefeitura do município determina que apenas bebidas da Brasil Kirin, dona de marcas como Schin, Devassa e Eisenbahn, poderão ser vendidas na ilha.
A medida abrange só não recai sobre bares e restaurantes da orla, mas é válida para todas as barracas e ambulantes.
O valor pago pela fabricante pela exclusividade seria algo em torno de R$ 400 mil e a marca ainda poderá realizar propagandas nas tendas e caixas de isopor.
Para o Procon de Florianópolis, entretanto, a decisão comete uma irregularidade ao tirar o direito de escolha dos consumidores.
"A compra fica vinculada à empresa", explicou a diretora da entidade Elizabete Fernandes, que promete acionar o Ministério Público para investigar a iniciativa.
O que se sabe, pelo menos por hora, é que os vendedores que contrariarem o edital podem até perder as suas licenças de trabalho.
Segundo estimativas da Secretaria do Turismo, Florianópolis deve receber 1,5 milhão de turistas, que representa três vezes o número de moradores da ilha.