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Indícios apontam superfaturamento em marketing do Banrisul

Agências DCS e SLM serão avaliadas pelo Ministério Público

Fraude no Banrisul: prejuízo gira em torno de R$ 5 milhões (Andrevruas/Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2011 às 20h19.

São Paulo - A fraude nas ações de marketing do Banrisul está sendo investigada pela 6ª Vara Criminal de Porto Alegre, que decidiu  denunciar 25 suspeitos ao Ministério Público para responderem a processo criminal. O prejuízo gira em torno de R$ 5 milhões.

Entre os indiciados, constam os nomes de Antonio D’Alessandro e Armando D’Elia, sócio e diretor financeiro da DCS, respectivamente, e Gilson Stork, sócio da SLM, além de funcionários das duas agências e de empresas fornecedoras.

O advogado de D´Alessandro, Aury Lopes Jr, declarou que seu cliente desconhecia as irregularidades apontadas e não teve envolvimento. Já o advogado de Gilson, José Antônio Paganella Boschi, diz que Storck irá provar que os R$ 80 mil apreendidos em sua residência pela PF tinham origem lícita.

Há um prazo legal de 10 dias para que os réus respondam à acusação. Um trecho da denúncia diz que alguns envolvidos atuaram como "laranjas" e outros como apoiadores do esquema, passando informações privilegiadas.

Com isso, foi levantado o segredo de justiça dos autos, a pedido do Ministério Público. O argumento é que o Segredo de Justiça deve ser feito somente na fase investigatória com a finalidade de possibilitar a integridade dos dados apurados e necessidade de resguardar a privacidade das partes envolvidas.

A íntegra da decisão está disponivel no site do Tribunal de Justiça do Estado do RS.

Ainda na quarta-feira (27), o Banrisul divulgou uma nota dizendo que a nova diretoria que assumiu este ano reestruturou a área de marketing do banco e vai abrir novo processo licitatório para contratação de agências de publicidade.

Também foi determinada a suspensão de todas as relações comerciais do Banco com as empresas envolvidas.

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Entre os indiciados, constam os nomes de Antonio D’Alessandro e Armando D’Elia, sócio e diretor financeiro da DCS, respectivamente, e Gilson Stork, sócio da SLM, além de funcionários das duas agências e de empresas fornecedoras.

O advogado de D´Alessandro, Aury Lopes Jr, declarou que seu cliente desconhecia as irregularidades apontadas e não teve envolvimento. Já o advogado de Gilson, José Antônio Paganella Boschi, diz que Storck irá provar que os R$ 80 mil apreendidos em sua residência pela PF tinham origem lícita.

Há um prazo legal de 10 dias para que os réus respondam à acusação. Um trecho da denúncia diz que alguns envolvidos atuaram como "laranjas" e outros como apoiadores do esquema, passando informações privilegiadas.

Com isso, foi levantado o segredo de justiça dos autos, a pedido do Ministério Público. O argumento é que o Segredo de Justiça deve ser feito somente na fase investigatória com a finalidade de possibilitar a integridade dos dados apurados e necessidade de resguardar a privacidade das partes envolvidas.

A íntegra da decisão está disponivel no site do Tribunal de Justiça do Estado do RS.

Ainda na quarta-feira (27), o Banrisul divulgou uma nota dizendo que a nova diretoria que assumiu este ano reestruturou a área de marketing do banco e vai abrir novo processo licitatório para contratação de agências de publicidade.

Também foi determinada a suspensão de todas as relações comerciais do Banco com as empresas envolvidas.

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