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“Há um humano em minha floresta..." Filme retrata agonia dos orangotangos

Nova animação do Greenpeace alerta sobre a destruição das florestas tropicais para exploração de óleo de palma, usado em vários produtos do cotidiano

 (Greenpeace/Divulgação)

(Greenpeace/Divulgação)

Vanessa Barbosa

Vanessa Barbosa

Publicado em 15 de agosto de 2018 às 11h58.

São Paulo - Com o declínio mundial da população de orangotangos, que caiu pela metade em apenas 16 anos, defensores ambientais têm soado o alarme para reverter a tendência negativa associada ao desmatamento do habitat desses animais. 

A situação dos orangotangos e a destruição das florestas na Indonésia é tema do novo filme de animação da ONG ambientalista GreenpeaceNarrado pela atriz vencedora do Oscar Emma Thompson, o filme de 90 segundos visa inspirar "a próxima geração de ativistas".

A fábula gira em torno de uma menina que descobre um filhote de orangotango em seu quarto, revirando todas as suas coisas, destruindo suas plantas, jogando fora seu chocolate e "uivando" ao ver seu xampu. 

Sem saber o que fazer, a pequena se pergunta por que ele está lá.

Então um triste paralelo se revela: o filme mostra como o próprio habitat do animal está sendo destruido pelos humanos para a fabricação de óleo de palma, que é utilizado em uma série de produtos de consumo — de chocolates a xampu. 

Comovida com a situação do animal, a menina começa uma campanha para salvar os orangotangos da extinção.

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O filme produzido pela agência Mother vai ao ar no Reino Unido durante os meses de agosto e setembro. Além disso, a história do orangotango foi transformada em um livro, que será distribuído para as crianças britânicas. 

Há tempos, grandes marcas globais como a Nestlé, Unilever e Mondelez se comprometeram a deixar de usar óleo de palma sem origem sustentável até 2020, mas os ambientalistas dizem que as empresas não estão se movendo rápido o suficiente para conter um desastre irreversível para os animais. 

No próximo domingo (19) se comemora o Dia do Orangotango, a partir do qual as empresas terão apenas 500 dias pela frente para cumprir a promessa, destaca o Greenpeace. 

Confira um trecho do roteiro do filme:

“Há um humano em minha floresta e eu não sei o que fazer 
Ele destruiu todas as nossas árvores para sua comida e seu xampu

“Há um humano em minha floresta e eu não sei o que fazer. 
Ele levou embora minha mãe e estou com medo de que ele também me leve.

“Há humanos em minha floresta e eu não sei o que fazer 
Eles estão queimando óleo de palma ... então eu pensei em ficar com você.”

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