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Fiat mostra o primeiro carro colaborativo do mundo

Cerca de 160 países contribuíram com opiniões e ajudaram a finalizar o carro

No projeto, consumidores participantes expressaram ideias e necessidades (Divulgação/Fiat)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2011 às 11h45.

Cannes - A Fiat percebeu que faz todo sentido perguntar aos consumidores como deve ser o carro que eles mesmos vão dirigir. E que faria mais sentido ainda se as sugestões fossem aceitas. Deste conceito nasceu o Fiat Mio, apresentado há dois anos como o primeiro carro totalmente colaborativo, ou crowdsourced. Foi este o apelo da montadora para subir no palco do Debussy, o principal auditório de Cannes, na manhã desta terça- feira.

Ancorado por Abel Reis e Pedro Cabral, representantes da AGE/Isobar, agência que trabalhou a marca do Mio, o diretor de marketing João Ciaco destrinchou o case. Ao considerar o movimento como “revolucionário”, chamou a indústria automobilística de “conservadora”,  adjetivo que também estende à comunicação que é feita por este mercado.

Para Abel Reis, o futuro é a co-criação. O projeto da Fiat foi construído em três pilares com foco essencialmente voltado para as redes sociais. Por meio de site e perfis no Twitter e no Facebook, a companhia abriu os ouvidos a quase 12 mil comentários a fim de interferir desde a produção até o design do carro-conceito.

A ação não foi restrita ao Brasil. Cerca de 160 países contribuíram com opiniões e ajudaram a finalizar o carro, cujas especificações estavam disponíveis para que o consumidor pudesse baixá-las e montar o seu próprio protótipo. Exemplo de como comunicar e engajar o publico sem o forte apelo da mídia tradicional.

Por fim, depois de atiçar a curiosidade do público, a Fiat anunciou, ao vivo, que o Mio estaria disponível para visitação no andar de baixo do Palais des Festivals.

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Ancorado por Abel Reis e Pedro Cabral, representantes da AGE/Isobar, agência que trabalhou a marca do Mio, o diretor de marketing João Ciaco destrinchou o case. Ao considerar o movimento como “revolucionário”, chamou a indústria automobilística de “conservadora”,  adjetivo que também estende à comunicação que é feita por este mercado.

Para Abel Reis, o futuro é a co-criação. O projeto da Fiat foi construído em três pilares com foco essencialmente voltado para as redes sociais. Por meio de site e perfis no Twitter e no Facebook, a companhia abriu os ouvidos a quase 12 mil comentários a fim de interferir desde a produção até o design do carro-conceito.

A ação não foi restrita ao Brasil. Cerca de 160 países contribuíram com opiniões e ajudaram a finalizar o carro, cujas especificações estavam disponíveis para que o consumidor pudesse baixá-las e montar o seu próprio protótipo. Exemplo de como comunicar e engajar o publico sem o forte apelo da mídia tradicional.

Por fim, depois de atiçar a curiosidade do público, a Fiat anunciou, ao vivo, que o Mio estaria disponível para visitação no andar de baixo do Palais des Festivals.

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