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Depois da Disney, YouTube também rompe com PewDiePie

Empresas reagiram após PewDiePie publicar nove vídeos que incluíam brincadeiras antissemitas ou com temática nazista

PewDiePie: sueco conta com mais de 53 milhões de assinantes em seu canal do YouTube (Reprodução/YouTube)

PewDiePie: sueco conta com mais de 53 milhões de assinantes em seu canal do YouTube (Reprodução/YouTube)

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EFE

Publicado em 15 de fevereiro de 2017 às 10h06.

Última atualização em 15 de fevereiro de 2017 às 10h10.

Nova York - O YouTube e a Disney romperam laços com o "youtuber" mais popular do mundo depois que o jornal "The Wall Street Journal" chamou a atenção sobre vários de seus vídeos por seu suposto conteúdo antissemita.

As duas empresas informaram nesta terça-feira de sua decisão a respeito de Felix Kjellberg, um sueco de 27 anos que sob o codinome de PewDiePie conta com mais de 53 milhões de assinantes em seu canal do YouTube.

Os vídeos de Kjellberg, que ganhou fama com conteúdos sobre videogames e que agora também oferece esquetes cômicas, acumulam no total cerca de 15 bilhões de reproduções e lhe permitiram conseguir receitas multimilionários.

Segundo um artigo publicado pelo "Journal", desde agosto do ano passado PewDiePie publicou nove vídeos que incluíam brincadeiras antissemitas ou parafernália nazista, o que levou as empresas a reagir hoje.

A Disney, cuja filial Maker Studios divulgava os conteúdos do "youtuber", considerou que alguns dos vídeos "passaram do limite" e anunciou que decidiu romper sua relação com PewDiePie.

Por sua vez, o YouTube disse que cancelou a segunda temporada de um show com Kjellberg e que eliminou seu canal do programa através do qual oferece espaço a anunciantes.

O jovem sueco se defendeu das críticas em mensagem, na qual quis esclarecer que não apoia "nenhum tipo de atitude de ódio" e insistiu que os conteúdos de seu canal não podem ser avaliados como comentários políticos sérios.

"Embora não fosse minha intenção, entendo que estas brincadeiras foram, no final, ofensivas", se desculpou.

Entre os vídeos que causaram a polêmica há vários nos quais apareciam símbolos nazistas e um no qual dois homens riam enquanto seguravam um cartaz que dizia "Morte a todos os judeus".

Segundo explicou Kjellberg, com essa esquete ele queria mostrar que há gente disposta a dizer qualquer coisa por dinheiro.

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