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Casas Bahia e Ponto Frio têm R$ 600 milhões para ações de mídia

Michael Klein diz que orçamento de publicidade é de R$ 3% do faturamento bruto; marca deve se internacionalizar daqui a quatro anos

Casas Bahia e Ponto Frio: operações de publicidade das marcas terão gestão e equipes separadas (Ponto Frio/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2010 às 14h02.

São Paulo - O empresário Michael Klein, presidente das Casas Bahia, declarou na sua apresentação no 1º Fórum de Marketing Emprearial que a verba líquida de publicidade das redes de lojas Ponto Frio e Casas Bahia será de aproximadamente R$ 600 milhões em 2010.

O valor representa 3% do faturamento bruto de R$ 19 bilhões no ano passado, de acordo com os balanços publicados. "Se não negociássemos nossa mídia, o valor bruto teria sido de R$ 1,6 bilhão em 2009", resumiu o empresário. O valor do investimento, sem as negociações com os veículos, coloca o anunciante em primeiro lugar, em volume, em toda a América Latina.

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O executivo destacou ainda que as operações de publicidade das marcas Casas Bahia e Ponto Frio terão gestão e equipes separadas O comando será da Y&R de São Caetano. É uma exigência da Apro (Acordo de Preservação de Reversibilidade da Operação), um instrumento do Cade (Conselho de Administração de Defesa da Economia). "A publicidade é essencial no nosso negócio", disse Klein.

Atualmente, Casas Bahia veicula peças publicitárias em 33 emissoras de TV; 330 emissoras de rádio e 89 jornais. Ao ano, são 4,5 mil filmes e 4, 1 mil spots. "Buscamos inovar os formatos e não utilizarmos um mesmo personagem (ator ou atriz) por muito tempo."

Durante o evento, o executivo também declarou estar entre os planos da empresa a internacionalização da marca daqui a quatro anos. Primeiro, o foco será a ampliação da rede no próprio País, a começar pelo Nordeste, para depois ampliar a atuação para outros países da América Latina. "Vamos investir primeiro na Bahia, nas cidades acima de 100 mil habitantes. Vamos aproveitar o serviço de logística do Pão de Açúcar para isso. Também estamos de olho nor mercados de Aracajú e Sergipe", detalha Klein.

Quanto a internacionalização além das fronteiras da América Latina, Klein disse que esteve recentemente na África, onde percebeu haver condições ideais para implementação da rede de varejo.

* por Daniela Dahrouge e Paulo Macedo

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