(BK/Reprodução)
Vanessa Barbosa
Publicado em 18 de outubro de 2018 às 16h47.
Última atualização em 18 de outubro de 2018 às 16h50.
São Paulo - Em meio ao acirramento da disputa eleitoral, a rede de fast-food Burger King resolveu vetar o uso de nomes como "Bolsonaro" e "Haddad" nos terminais de autoatendimento em suas lojas.
O banimento veio à tona depois que um cliente, frustrado ao tentar digitar "Bolsonaro" no campo "Qual o seu nome", resolveu gravar em vídeo o processo e publicar nas redes sociais.
Quando o nome do candidato do PSL é digitado, uma mensagem diz que ele é "inválido" e que o BK repudia "qualquer ato de discriminação" e "prega pela igualdade e diversidade".
Ao digitar o nome do ex-presidente Lula, porém, o sistema aceita. Não foi feito o teste com o nome do candidato do PT, Fenando Haddad, embora a rede afirme que também havia bloqueado o uso do seu nome no totem.
O vídeo atraiu muitas críticas, que questionavam o posicionamento da marca e diziam que a rede de fast-food deveria ser "apartidária".
Diante da repercussão negativa, o Burguer King divulgou um vídeo dizendo que, a partir de agora, para evitar possíveis associações políticas, bloqueou outros nomes que possam ser associados à corrida eleitoral. A empresa se declarou, ainda, apartidária.