Acusada de pedofilia em peça para a Kia Motors, agência Moma se defende
Montadora também se manifestou em comunicado, alegando que anúncio nunca foi e nunca será usado nos EUA
Da Redação
Publicado em 29 de junho de 2011 às 17h48.
São Paulo - A Moma se despediu do Festival de Cannes no último domingo (26), enfrentou 10 horas de voo e chegou ao Brasil com um Leão de Prata na categoria Press, por uma campanha criada para a Kia Motors. Na chegada, porém, a agência foi surprendida com a repercussão gerada no mercado dos Estado Unidos.
"Teacher" e "Princess", os anúncios premiados, foram relacionados a pedofilia pela imprensa norte-americana. Os quadrinhos apresentam o novo dispositivo do ar condicionado Dual Zone Air Conditioning, que pode ser regulado e define diferentes temperaturas dentro do automóvel.
"Teacher" traz um diálogo entre uma aluna, garota, com o professor. "Princess" faz referência à história de “A Bela Adormecida”.
O site Automotive News e o Adland, por exemplo, trouxeram declarações da Kia Motors America (da KMA), que condenou totalmente o anúncio. O vice-presidente de marketing e comunicação da KMA, Michael Sprague, chegou a dizer que a empresa não aprovou o anúncio e considera “as peças totalmente ofensivas e inapropriadas".
Em comunicado, a companhia confirma o posicionamento, alegando que “o anúncio nunca foi e nunca será utilizado de qualquer forma nos Estados Unidos".
A Moma Brasil, em comunicado, disse que as mensagens dos cartoons mostram justamente os opostos de quente e frio que o produto (ar-condicionado) oferece e lamenta o acontecido.
“Jamais houve a intenção de gerar questionamentos envolvendo um assunto tão importante e sério como pedofilia, e foi uma surpresa ver a reação no mercado americano. A Moma também lamenta por ter colocado seu cliente Kia no centro desta discussão e assume total responsabilidade pela campanha”, defende-se.
“Eles nunca levantaram qualquer polêmica”, resslata a agência ao lembrar que a avaliação foi realizada por 32 integrantes do júri no Festival, de várias nacionalidades, divididos em dois grupos separados.
O diretor de arte Marcos Medeiros, jurado de Press que participou da votação em Cannes, defende a campanha e diz que o prêmio foi merecido pelo anúncio ser bom e diz não compreender o motivo da discussão.
“Os jurados gostaram muito da campanha. Aliás, o lado esquerdo do anúncio é sempre inocente. E o lado direito “aquecido” é vivido por um casal adulto”.
Procurada, a assessoria da Kia Brasil disse que recebeu ordens da diretoria para não responder sobre o assunto e direcionar as dúvidas para a própria Moma.
São Paulo - A Moma se despediu do Festival de Cannes no último domingo (26), enfrentou 10 horas de voo e chegou ao Brasil com um Leão de Prata na categoria Press, por uma campanha criada para a Kia Motors. Na chegada, porém, a agência foi surprendida com a repercussão gerada no mercado dos Estado Unidos.
"Teacher" e "Princess", os anúncios premiados, foram relacionados a pedofilia pela imprensa norte-americana. Os quadrinhos apresentam o novo dispositivo do ar condicionado Dual Zone Air Conditioning, que pode ser regulado e define diferentes temperaturas dentro do automóvel.
"Teacher" traz um diálogo entre uma aluna, garota, com o professor. "Princess" faz referência à história de “A Bela Adormecida”.
O site Automotive News e o Adland, por exemplo, trouxeram declarações da Kia Motors America (da KMA), que condenou totalmente o anúncio. O vice-presidente de marketing e comunicação da KMA, Michael Sprague, chegou a dizer que a empresa não aprovou o anúncio e considera “as peças totalmente ofensivas e inapropriadas".
Em comunicado, a companhia confirma o posicionamento, alegando que “o anúncio nunca foi e nunca será utilizado de qualquer forma nos Estados Unidos".
A Moma Brasil, em comunicado, disse que as mensagens dos cartoons mostram justamente os opostos de quente e frio que o produto (ar-condicionado) oferece e lamenta o acontecido.
“Jamais houve a intenção de gerar questionamentos envolvendo um assunto tão importante e sério como pedofilia, e foi uma surpresa ver a reação no mercado americano. A Moma também lamenta por ter colocado seu cliente Kia no centro desta discussão e assume total responsabilidade pela campanha”, defende-se.
“Eles nunca levantaram qualquer polêmica”, resslata a agência ao lembrar que a avaliação foi realizada por 32 integrantes do júri no Festival, de várias nacionalidades, divididos em dois grupos separados.
O diretor de arte Marcos Medeiros, jurado de Press que participou da votação em Cannes, defende a campanha e diz que o prêmio foi merecido pelo anúncio ser bom e diz não compreender o motivo da discussão.
“Os jurados gostaram muito da campanha. Aliás, o lado esquerdo do anúncio é sempre inocente. E o lado direito “aquecido” é vivido por um casal adulto”.
Procurada, a assessoria da Kia Brasil disse que recebeu ordens da diretoria para não responder sobre o assunto e direcionar as dúvidas para a própria Moma.