8 anúncios que fizeram grandes marcas passarem vergonha
Entre vazamentos de peças sem aprovação e temas controversos, confira campanhas que deixaram grandes anunciantes em apuros
Da Redação
Publicado em 26 de abril de 2013 às 17h25.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h38.
O escorregão do McDonald’s também aconteceu este ano. Um suposto anúncio da rede comparava os fãs viciados em Big Mac a frequentadores do Alcóolicos Anônimos ou grupo similares de ajuda mútua. Não pegou bem. Um representante se pronunciou e disse que o anúncio não foi aprovado pela companhia, e que ela iria pedir sua retirada. A agência responsável, Arnold MPG Boston, se pronunciou dizendo que a veiculação do anúncio foi um erro no processo de aprovação.
Criada pela TBWA Paris para a Anistia Internacional e vencedora de um Leão em Cannes, a série de anúncios sobre os Jogos Olímpicos de Pequim foi condenada por usar imagens fortes - e colocar lenha na fogueira sobre o tema dos direitos humanos na China. A assinatura "Depois dos Jogos Olímpicos, a luta pelos direitos humanos vai continuar" foi ilustrada por pessoas sendo torturadas em ambientes esportivos. O anunciante afirmou não ter aprovado a comunicação e que, inclusive, a considerava "negativa". O prêmio em Cannes foi posteriormente retirado.
Em 2010, a Mentos recebeu críticas mundiais por uma campanha criada pela Neogama BBH/Brasil. No anúncio, uma garota magra dizia à amiga gorda: “Adoro sair com você. Todos os meninos ficam olhando para mim". O slogan do produto, o Mentos Mini, arrematava a composição: “Egoísmo sem culpa”. A repercussão foi negativa, principalmente na imprensa e no mercado internacionais. Segundo o CBS News, a agência afirmou que o anúncio não foi aprovado pelo cliente, mas ainda assim foi "traduzido para o inglês exclusivamente para publicações ligadas à publicidade”.
Em 2011, agência brasileira Moma criou as campanhas "Teacher" e "Princess" para a Kia Motors. Mesmo premiadas com um Leão em Cannes, elas jamais chegaram a ser veiculadas. O motivo? O tom provocativo e sensual das peças, que também abordam o imaginário infantil, gerou acusações de pedofilia pela imprensa norte-americana. A Kia Motors mundial pediu desculpas e proibiu a publicação da campanha.
O pôster “Biscoito ao leite preferido”, criado pela agência coreana Cheil Worldwide, colocou a Oreo em maus lençóis em 2012. A peça vazou para a internet e não demoraram a surgir reações negativas sobre a imagem e o conceito alimentar que ela transmite. A Kraft afirmou, em comunicado, que o anúncio nunca fora oficialmente publicado e foi criado apenas para um “fórum de publicidade”.
Mais um clássico de histórias que deram errado: em 2009, DM9DDB Brazil mfez um pôster para a WWF que mostrava dezenas de aviões planando perto das Torres Gêmeas. Ao lado da foto, o texto dizia que “100 vezes mais pessoas morreram no Tsunami que no 11 de setembro. O próprio Sergio Valente, então presidente da DM9, publicou uma carta no site da empresa pedindo desculpas. Segundo o texto, a campanha não estava aprovada e vazou.
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