São Paulo - Confira, a seguir, as principais notícias de marketing e publicidade na semana:
Menos filmes - Nos últimos quatro anos, o catálogo da Netflix caiu pela metade. Em 2012, onze mil títulos. Em 2016, pouco mais de 5300. Os números mostram a tendência da marca em investir em conteúdo próprio.
Quem mais cresceu - O novo ranking global da Interbrand mostra quais marcas mais cresceram em valor no último ano. O Facebook lidera a lista, com impressionantes 48% de valorização.
Cara nova - A Skol revelou o novo design de suas latas e garrafas. Agora, o amarelo está mais presente e vibrante. Já a famosa seta redonda, do "Desce redondo", está maior.
Mad Max - Com inspiração no mais recente filme de George Miller, "Mad Max: Fury Road", o novo comercial da Mitsubishi traz belas cenas de ação e é de tirar o fôlego.
Natal adiantado - Uma coxa gigante de peru chegou ao cardápio brasileiro do Outback. A novidade, que fica até o fim de novembro disponível, vem acompanhada de muito molho e fritas.
Robotizado - A Adidas revelou o seu novo tênis que foi feito, pela primeira vez, totalmente por robôs (ok, quase: ainda há partes com a ajuda humana). O tênis vem de uma nova fábrica da marca na Alemanha, que promete ser o futuro da produção de calçados.
Topless - A atriz global Isis Valverde publicou uma foto de topless para promover o Outubro Rosa, para a Fundação Laço Rosa. A campanha é para alertar as mulheres sobre o câncer de mama e a importância do exame e da prevenção.
Lado direito e lado esquerdo - Pensando na questão do "lado direito e lado esquerdo" do cérebro e nos "dois diferentes tipos de pessoas", a Moleskine lançou um novo caderno, que mescla folhas lisas com folhas pautadas.
Hashtag - Eis o primeiro carro com, oficialmente, uma hashtag no nome: o #PinkBeetle. O lançamento da Volkswagen traz um novo modelo de Beetle na cor rosa (quer dizer, magenta).
Luxo - Para apresentar o novo A380, o maior avião do mundo, a Emirates Airlines trouxe a atriz Jennifer Aniston. A estrela mostra todas as comodidades e luxos da aeronave.
- 1. Jovens e marcas
1 /8(Thinkstock)
São Paulo -
Marcas e empresas costumam ter ideias pré-concebidas sobre os jovens da
geração Y , também chamados de millennials. Mas muitas dessas ideias podem estar erradas, sendo apenas clichês ou generalizações. Um estudo do Yume,
"Millennials: Evolved", divulgado pela revista
AdWeek, mostra o que realmente esses jovens pensam, fazem e consomem.
Confira, nas imagens, seis coisas erradas que as marcas pensam sobre os millennials. 2. 1. Eles não são de outra espécie 2 /8(Thinckstock/Thinkstock)
1. Os millennials não pertencem a uma espécie diferente. Eles gostam de ver TV como qualquer outra pessoa.
Marcas erram ao pensar que esses jovens têm atenção limitada e não consomem televisão. Eles assistem à televisão e gostam disso, consumindo até mais horas no sofá que outras gerações. A diferença é que eles veem menos TV a cabo, trocando por Netflix e serviços de streaming e on demand. 3. 2. Eles são cuidadosos 3 /8(Getty Images)
2. Eles são mais cuidadosos do que você pensa.
Marcas costumam assumir que os jovens millennials são espontâneos, impulsivos e, por isso, pensam pouco antes de tomar decisões. Errado. Eles são mais propensos a pesquisar preços e produtos que outras gerações. Mas, uma vez pesquisado com cuidado o produto, eles gastam sem dó - podendo pagar ou não. 4. 3. Eles conversam cara a cara 4 /8(zhang bo/Thinkstock)
3. Eles ainda conversam "na vida real".
O estereótipo diz que, com smartphones e redes sociais, os jovens só interagem online. Mas estudos mostram que a maioria ainda valoriza e mantém seus contatos "off line" e, em relação a outras gerações, tem o dobro de propensão a levar em conta a influência e opinião de outras pessoas. 5. 4. Eles são leais 5 /8(Digital Vision/Thinkstock)
4. Os millennials não estão apenas buscando pelo menor preço.
Muitas marcas acreditam que é preciso custar pouco para competir com as lojas online e conquistar a preferência dos jovens da geração Y. Mas, na verdade, eles são leais às marcas. São mais propensos a criar uma lealdade com certa marca ou loja quando encontram identificação de valores. E, assim, consomem mesmo pagando um pouco mais caro. 6. 5. Eles não odeiam anúncios (tanto assim) 6 /8(Thinkstock/oneinchpunch)
5. Eles não odeiam tanto assim os seus anúncios (dependendo do caso).
Sim, o uso de ad blocks continua a crescer entre os millennials e eles têm pouca paciência para comerciais abusivos. Mas, ainda assim, eles levam em conta um anúncio, quando relevante na hora de tomar uma decisão de compra. E um terço desses jovens "curtem ver comerciais". É questão de qualidade e relevância. 7. 6. Eles não são onívoros 7 /8(Thinkstock/william87)
6. Eles não são "onívoros digitais".
Marcas assumem que todos os jovens usam sempre todos os apps, redes sociais e plataformas possíveis, não importanto o tipo. Errado. Os mais velhos, entre 25 e 34 anos, tendem a usar muitas redes sociais. Mas os mais jovens costumam focar em apenas em poucos serviços. 8. Agora confira as marcas do varejo preferidas em cada classe social 8 /8(Fuse/Thinkstock)