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NYSE: como investir na bolsa de Nova York

É possível comprar papéis de empresas negociadas nos Estados Unidos morando no Brasil; saiba o caminho

Ter acesso ao maior mercado de ações do mundo é uma das vantagens de investir na bolsa de Nova York. (Javier Ghersi/Getty Images)

Ter acesso ao maior mercado de ações do mundo é uma das vantagens de investir na bolsa de Nova York. (Javier Ghersi/Getty Images)

EXAME Solutions
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Publicado em 25 de junho de 2024 às 15h01.

Investir na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) pode parecer algo complexo e distante para muitos brasileiros – mas não precisa ser assim. O acesso a esse tipo de investimento está cada vez mais facilitado por meio de plataformas nacionais e internacionais, e essa realidade está mais próxima do que nunca.

A NYSE, uma das maiores e mais influentes bolsas de valores do mundo, oferece uma ampla gama de oportunidades para investidores que buscam diversificação e potencial de crescimento em suas carteiras.

Atualmente, são cerca de 3 mil empresas listadas na NYSE, com um valor de mercado de aproximadamente US$ 28 trilhões. Assim, são muitas as opções de papéis para quem escolhe investir na bolsa de Nova York. Conheça 20 delas:

  • 3M
  • AT&T
  • Berkshire Hathaway
  • Bristol-Meyers Squibb
  • Coca-Cola
  • FedEx
  • GE
  • HP
  • IBM
  • Johnson & Johnson
  • JP Morgan
  • Kimberly-Clark
  • Morgan Stanley
  • Nike
  • PepsiCo
  • Pfizer
  • P&G
  • UnitedHealth
  • Visa
  • Walt Disney

Por essa pequena amostra já dá para perceber quão variadas são as empresas listadas na NYSE.

Mas, afinal, como investir na NYSE morando no Brasil?

Paula Zogbi, da fintech Nomad, que oferece acesso a serviços financeiros no exterior para brasileiros, explica como é simples investir no exterior. “Basta abrir conta em uma plataforma com acesso a alguma corretora americana”, diz.

“A partir daí, é necessário fazer a remessa, convertendo reais para dólares, o que é feito ao aportar dinheiro na conta investimento da Nomad, e investir normalmente nas empresas, ETFs e outros produtos listados.”

Quais as vantagens de investir na bolsa de Nova York?

Há uma lista de razões que levam os brasileiros a investir na bolsa americana. Veja só:

  1. Proteção de portfólio

Investir fora do Brasil pode ser uma forma de se proteger contra as oscilações cambiais e contra eventos de mercado específicos do nosso país, como deterioração fiscal e crises locais, por exemplo. Esse efeito é muito importante principalmente no longo prazo.

  1. Proteção contra a inflação

O dólar afeta a inflação do Brasil à medida que muito do que consumimos no Brasil é importado e denominado em dólares, como alimentos (trigo, por exemplo), combustíveis, eletrônicos e remédios. Além disso, os produtos que o Brasil exporta (como soja e minério de ferro), também ficam mais caros no mercado interno quando o dólar sobe.

  1. Acesso ao maior mercado do mundo

Empresas de todo o planeta listam suas ações na bolsa de NY, porque investidores globais acessam o mercado por meio dela, aumentando a liquidez dos papéis. Com isso, investir na bolsa de NY é ter maiores possibilidades de comprar ações de companhias que estão na vanguarda de seus setores, com alto potencial de crescimento.

  1. Diversificação setorial

Alguns segmentos da economia são sub-representados na bolsa brasileira, como é o caso de tecnologia, por exemplo. Pulverizar o patrimônio em segmentos diversificados tende a diminuir o risco e pode gerar maiores retornos.

Quais os riscos de investir na bolsa americana?

Os riscos de investir em uma bolsa dos Estados Unidos são os mesmos de quem investe na bolsa brasileira. É importante ter em mente que se trata de um investimento em renda variável, e não um investimento em renda fixa.

Por isso é sempre importante conhecer o seu perfil de investidor antes de decidir onde aplicar seu dinheiro. Disponível online, esse tipo de teste vai mostrar a sua tolerância ao risco.

Paula, da Nomad, pontua, no entanto, que a volatilidade média histórica é menor na bolsa americana do que na brasileira. Mas ela faz uma ponderação: “para quem ‘pensa em reais’, é importante lembrar que o desempenho da carteira no exterior também estará sujeito às oscilações cambiais - o que, no longo prazo, tende a trazer um efeito de proteção”.

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