Uma semana após anunciar lucro recorde de R$ 4,016 bilhões no primeiro semestre, o Itaú divulgou um corte nas tarifas cobradas dos titulares de conta corrente. A redução vale para todos os tipos de conta corrente a partir de 1º de setembro. Mais cara, a tarifa mensal da MaxiConta Total passa de R$ 22,50 para R$ 19,80. Já a opção mais barata, a MaxiConta Eletrônica, passa a custar R$ 8 por mês - era R$ 8,50.

O banco também tornou isentos de tarifa serviços como a compensação de cheque e o atendimento pelo telefone e diz que não vai compensar essa perda de receita com o aumento de outras taxas. Com as medidas, o Itaú espera melhorar sua relação com os atuais correntistas e ampliar a base de clientes.

De acordo com estudo da consultoria Austin Rating, as tarifas cobradas dos clientes, que representavam 6,5% de toda a receita dos bancos em 1994, passaram a ser equivalentes a 17,7% do total no ano passado. O faturamento de todos os bancos com receitas chegou a R$ 52,84 bilhões em 2006, um crescimento de 734,7% em relação a 2004. Já estudo da consultoria Economática com os dez maiores bancos brasileiros e com os 10 principais dos Estados Unidos colocou o Itaú como instituição mais rentável das 20, com um retorno de 16,03%.