Exame Logo

Gestora lança fundo para quem quer investir no mercado de energia

Com investimento mínimo de R$ 500, o Fundo Trígono Power Yield FIA, contempla empresas de energia, gás natural, biocombustível e energia de biomassa, entre outros

energia; solar; usina; banco do brasil; EDP; porteirinha mg; (Leandro Fonseca/Exame)

Karla Mamona

Publicado em 10 de fevereiro de 2021 às 09h34.

Última atualização em 10 de fevereiro de 2021 às 10h17.

A gestora Trígono Capital anunciou, esta semana, que lançou um fundo focado no mercado de energia . O diferencial do fundo é que ele não é focado apenas nas empresas do setor, mas também em outros segmentos da cadeia de energia.

Denominado de Fundo Trígono Power Yield FIA, ele contempla empresas de energia, gás natural, biocombustível e energia de biomassa, geradoras, distribuidoras, transmissoras, holdings e fornecedores. Vale destacar que o fundo não investe em companhias ligadas ao setor de petróleo.

Veja também

Tem dúvidas sobre o que significa o termo ESG – e a importância dele para os negócios? Entenda com a EXAME Research

O investimento inicial é de no mínimo 500 reais. O fundo está disponível na plataforma do BTG Pactual e tem taxa de administração de 2% e de 20% de performance sobre o que exceder o Índice de Energia Elétrica (IEE) da B3. Vale destacar que o IEE é o benchmark do fundo. O resgate pode ser feito em 32 dias, sendo dois para cotização e dois dias para crédito em conta corrente.

Em relação à alocação, o Fundo Trígono Power Yield FIA é focada em até 100% de ações de empresas listadas na B3 e de até 20% de BDR ( Brazilian Depositary Receipts ) – os certificados que representam ações emitidas por empresas em outros países, mas que são negociados no pregão da B3.

O fundo será composto por entre 12 e 20 empresas na carteira, mas terá uma baixa sobreposição (10% a 15%) em relação aos papéis do IEE, composto por 18 empresas com a mesma participação individual.

Além disso, o fundo privilegiará empresas sujeitas a eventos societários, como privatizações, fusões e aquisições, mudança de governança corporativa, além de companhias que ofereçam elevado potencial de valorização e distribuição de dividendos.

Segundo a gestora Trígono Capital, a criação do fundo de energia foi motivada pelo desempenho das empresas de energia na Bolsa.  Em 10 anos,  o IEE acumula rentabilidade  de 207%, enquanto o Ibovespa teve retorno de 75% no mesmo período.

“Esse alto retorno torna a nossa gestão ainda mais desafiadora. Porém, energia é o motor do mundo e tendo o sol como maior fonte. É o combustível da vida e do desenvolvimento. Por isso, só vamos ter na carteira empresas com energia limpa e focada naquelas de origem renovável”, explica Werner Roger,  gestor da Trígono Capital.

Acompanhe tudo sobre:Energia elétricafundos-de-acoesInvestidoresMercado financeiro

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Invest

Mais na Exame