Fundos de ações ganham mais de 10% em março

O chamado “kit Brasil” voltou a ser o destaque em março, com ações em alta e juros em queda, em meio à aposta do mercado de uma mudança política que possa melhorar os rumos da economia brasileira e a confiança dos empresários.

Os fundos de ações indexados, que reproduzem a carteira dos índices, acumulam ganho médio de 14,79% neste mês até dia 24, zerando as perdas no ano e ainda acumulando retorno de 13,06% em 2015.

Já em 12 meses, esses fundos ainda perdem 4,16%, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

Os fundos de ações ativos, que buscam superar os índices de referência, tiveram um desempenho um pouco pior, 11,02% no mês e 10,16% no ano, mas perdem menos em 12 meses, 2,89%.

Todos os tipos de fundos de ações estão indo bem em março, acompanhando o Índice Bovespa, que subiu, até dia 24, 16%, ou 14,6% no ano.

Os de menor desempenho foram os de empresas de menor porte, ou small caps, que tendem a ganhar mais quando a economia está mais aquecida. Essas carteiras acumulam no mês alta de 5,14%.

Petrobras, ganho de 45%, e Vale, 25%

Já os fundos FGT Petrobras devem ter um ótimo desempenho este mês considerando que, até hoje, dia 30, as ações ordinárias (ON, com voto) da estatal do petróleo, que formam a maior parte desses fundos, subiam 45,58% no mês e 24,85% no ano.

As da Vale subiam 31,58% em março, e 19,26% no ano.

Renda fixa longa com mais ganhos

Outro destaque no mês são os fundos renda fixa Duração Alta Grau de Investimento, que aplicam em papéis longos, em geral NTN-B, corrigidas pela inflação.

Com a queda dos juros desses papéis ao longo de março, esses fundos acumulam ganhos elevados, uma vez que os papéis antigos, com juros mais altos, se valorizaram.

A média de rendimento dessas carteiras está em 2% no mês e 5,31% no ano, para 0,9% no mês e 3% no ano acumulados pelo juro médio do mercado de títulos privados, o CDI.

Multimercados pegos de surpresa rendem menos

Já os fundos multimercados macro, que buscam antecipar os movimentos do mercado usando os fundamentos da economia, sofreram este mês com a reversão da tendência do dólar e dos juros, suas grandes apostas.

No mês, esses fundos rendem em média 0,86%. Os fundos cambiais também sofreram com a queda da moeda americana, de 7,2% em março, e acumulam perda média de 7,23%.

Captação de R$ 15 bi no mês

Em termos de captação, os fundos em geral receberam R$ 15 bilhões em novos recursos neste mês, com destaque para os fundos de renda fixa, com R$ 11,5 bilhões até dia 24.

Os fundos de previdência captaram mais R$ 2 bilhões e os de recebíveis Fidc, outros R$ 2 bilhões. Já os fundos de ações perderam R$ 1,261 bilhões em março.

Abaixo, os principais dados do setor de fundos, até 24 de março.

Fonte: Anbima

O chamado “kit Brasil” voltou a ser o destaque em março, com ações em alta e juros em queda, em meio à aposta do mercado de uma mudança política que possa melhorar os rumos da economia brasileira e a confiança dos empresários.

Os fundos de ações indexados, que reproduzem a carteira dos índices, acumulam ganho médio de 14,79% neste mês até dia 24, zerando as perdas no ano e ainda acumulando retorno de 13,06% em 2015.

Já em 12 meses, esses fundos ainda perdem 4,16%, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

Os fundos de ações ativos, que buscam superar os índices de referência, tiveram um desempenho um pouco pior, 11,02% no mês e 10,16% no ano, mas perdem menos em 12 meses, 2,89%.

Todos os tipos de fundos de ações estão indo bem em março, acompanhando o Índice Bovespa, que subiu, até dia 24, 16%, ou 14,6% no ano.

Os de menor desempenho foram os de empresas de menor porte, ou small caps, que tendem a ganhar mais quando a economia está mais aquecida. Essas carteiras acumulam no mês alta de 5,14%.

Petrobras, ganho de 45%, e Vale, 25%

Já os fundos FGT Petrobras devem ter um ótimo desempenho este mês considerando que, até hoje, dia 30, as ações ordinárias (ON, com voto) da estatal do petróleo, que formam a maior parte desses fundos, subiam 45,58% no mês e 24,85% no ano.

As da Vale subiam 31,58% em março, e 19,26% no ano.

Renda fixa longa com mais ganhos

Outro destaque no mês são os fundos renda fixa Duração Alta Grau de Investimento, que aplicam em papéis longos, em geral NTN-B, corrigidas pela inflação.

Com a queda dos juros desses papéis ao longo de março, esses fundos acumulam ganhos elevados, uma vez que os papéis antigos, com juros mais altos, se valorizaram.

A média de rendimento dessas carteiras está em 2% no mês e 5,31% no ano, para 0,9% no mês e 3% no ano acumulados pelo juro médio do mercado de títulos privados, o CDI.

Multimercados pegos de surpresa rendem menos

Já os fundos multimercados macro, que buscam antecipar os movimentos do mercado usando os fundamentos da economia, sofreram este mês com a reversão da tendência do dólar e dos juros, suas grandes apostas.

No mês, esses fundos rendem em média 0,86%. Os fundos cambiais também sofreram com a queda da moeda americana, de 7,2% em março, e acumulam perda média de 7,23%.

Captação de R$ 15 bi no mês

Em termos de captação, os fundos em geral receberam R$ 15 bilhões em novos recursos neste mês, com destaque para os fundos de renda fixa, com R$ 11,5 bilhões até dia 24.

Os fundos de previdência captaram mais R$ 2 bilhões e os de recebíveis Fidc, outros R$ 2 bilhões. Já os fundos de ações perderam R$ 1,261 bilhões em março.

Abaixo, os principais dados do setor de fundos, até 24 de março.

Fonte: Anbima