Fundos cambiais ganham 7% no mês

Os fundos cambiais são o destaque deste mês, com rendimento médio acumulado de 7,30% em fevereiro até dia 20.

Esses fundos são beneficiados pela alta do dólar, de 7,81% no mês, conforme dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

O dólar está sendo pressionado pela valorização no exterior e pela piora dos indicadores brasileiros, que enfraquece o real.

Já os fundos renda fixa índices, que aplicam em papéis de longo prazo do Tesouro corrigidos pela inflação (NTN-B), estão com prejuízo em fevereiro de 0,25%.

A perda é provocada pela alta dos juros desses papéis no mercado. Para se ajustar às taxas mais altas, os papéis antigos, com juros menores, perdem valor.

No ano, porém, esses fundos ainda rendem 1,72%, pois compraram papéis com taxas ainda mais altas que as atuais no fim do ano passado e no começo deste ano. Em 12 meses, o retorno bruto é de 13,33%.

Esses fundos tendem a oscilar à medida que os juros longos do país sobem ou descem, e prometem retornos elevados no longo prazo considerando as taxas acima de 6% ao ano mais IPCA pagas nas NTN-B vendidas pelo Tesouro.

Analistas lembram que são taxas reais que não existem em nenhum lugar do mundo e que podem desaparecer se o país voltar a ajustar suas contas fiscais e reduzir a inflação nos próximos anos.

Mas antes pode ser que subam mais e os fundos mostrem perdas momentâneas, por isso o dinheiro aplicado precisa ser de longo prazo.
Os fundos multimercados macro também são destaque neste mês, com ganho de 2,35%.

Essas carteiras ganham também com as apostas em dólar e juros, e um pouco na bolsa, já que as ações também estão se recuperando neste mês. Os fundos multiestratégia, que aplicam em ações, acumulam ganho de 2,25% no mês e de 3,24% no ano.

Os fundos de ações seguem se recuperando neste mês, com os que tentam superar o Ibovespa acumulando ganho médio de 6,02%, mas, no ano, ainda perdem 0,05%.

Os fundos FGTS da Petrobras acumulavam alta de 18,46% no mês até dia 20, mas devem ter perdido parte desse ganho hoje, depois que a Moody’s rebaixou a nota de crédito da empresa para investimento de risco. No ano, os fundos Petrobras ainda perdiam 0,70%. Os fundos da Vale ganham 21,29% no mês e 2,97% no ano.

Em termos de captação, os fundos receberam este mês R$ 21 bilhões em novos depósitos, com destaque para os R$ 10 bilhões em carteiras curto prazo, em geral voltadas para fundos poder público, de Estados e municípios.

Fundos DI captam R$ 6 bilhões em fevereiro, indicando apostas em novas altas dos juros, e renda fixa, de R$ 4 bilhões. Os renda fixa índices perderam aplicações na semana passada, R$ 237 milhões, acompanhando a rentabilidade ruim da semana.

No mês, a captação é de R$ 502 milhões. Apesar da recuperação, os fundos de ações em geral perdem R$ 1,287 bilhão no mês e R$ 2,275 bilhões no ano.

Abaixo, a rentabilidade e a captação dos principais tipos de fundos de acordo com a Anbima.

Fonte: Anbima. Dados até 20 de fevereiro

Os fundos cambiais são o destaque deste mês, com rendimento médio acumulado de 7,30% em fevereiro até dia 20.

Esses fundos são beneficiados pela alta do dólar, de 7,81% no mês, conforme dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

O dólar está sendo pressionado pela valorização no exterior e pela piora dos indicadores brasileiros, que enfraquece o real.

Já os fundos renda fixa índices, que aplicam em papéis de longo prazo do Tesouro corrigidos pela inflação (NTN-B), estão com prejuízo em fevereiro de 0,25%.

A perda é provocada pela alta dos juros desses papéis no mercado. Para se ajustar às taxas mais altas, os papéis antigos, com juros menores, perdem valor.

No ano, porém, esses fundos ainda rendem 1,72%, pois compraram papéis com taxas ainda mais altas que as atuais no fim do ano passado e no começo deste ano. Em 12 meses, o retorno bruto é de 13,33%.

Esses fundos tendem a oscilar à medida que os juros longos do país sobem ou descem, e prometem retornos elevados no longo prazo considerando as taxas acima de 6% ao ano mais IPCA pagas nas NTN-B vendidas pelo Tesouro.

Analistas lembram que são taxas reais que não existem em nenhum lugar do mundo e que podem desaparecer se o país voltar a ajustar suas contas fiscais e reduzir a inflação nos próximos anos.

Mas antes pode ser que subam mais e os fundos mostrem perdas momentâneas, por isso o dinheiro aplicado precisa ser de longo prazo.
Os fundos multimercados macro também são destaque neste mês, com ganho de 2,35%.

Essas carteiras ganham também com as apostas em dólar e juros, e um pouco na bolsa, já que as ações também estão se recuperando neste mês. Os fundos multiestratégia, que aplicam em ações, acumulam ganho de 2,25% no mês e de 3,24% no ano.

Os fundos de ações seguem se recuperando neste mês, com os que tentam superar o Ibovespa acumulando ganho médio de 6,02%, mas, no ano, ainda perdem 0,05%.

Os fundos FGTS da Petrobras acumulavam alta de 18,46% no mês até dia 20, mas devem ter perdido parte desse ganho hoje, depois que a Moody’s rebaixou a nota de crédito da empresa para investimento de risco. No ano, os fundos Petrobras ainda perdiam 0,70%. Os fundos da Vale ganham 21,29% no mês e 2,97% no ano.

Em termos de captação, os fundos receberam este mês R$ 21 bilhões em novos depósitos, com destaque para os R$ 10 bilhões em carteiras curto prazo, em geral voltadas para fundos poder público, de Estados e municípios.

Fundos DI captam R$ 6 bilhões em fevereiro, indicando apostas em novas altas dos juros, e renda fixa, de R$ 4 bilhões. Os renda fixa índices perderam aplicações na semana passada, R$ 237 milhões, acompanhando a rentabilidade ruim da semana.

No mês, a captação é de R$ 502 milhões. Apesar da recuperação, os fundos de ações em geral perdem R$ 1,287 bilhão no mês e R$ 2,275 bilhões no ano.

Abaixo, a rentabilidade e a captação dos principais tipos de fundos de acordo com a Anbima.

Fonte: Anbima. Dados até 20 de fevereiro