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Brasil terá nova classificação de fundos de investimento

A partir de julho, a indústria brasileira de fundos de investimento terá novo modelo de classificação, segundo a Anbima

Investimentos: novo padrão se alinha a conceitos regulatórios mais recentes definidos pela CVM e a práticas internacionais (Jonatan Sarmento/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2015 às 17h24.

São Paulo - A indústria brasileira de fundos de investimento terá novo modelo de classificação a partir de julho, anunciou nesta segunda-feira a entidade que representa e autorregula as instituições financeiras, Anbima.

Segundo a instituição, o novo padrão se alinha a conceitos regulatórios mais recentes definidos pela Comissão de Valores Mobiliários ( CVM ) e a práticas internacionais, ao mesmo tempo em que tenta simplificar a classificação para o investidor.

O modelo, que entra em vigor em 1º de julho, é desenhado de forma a classificar os fundos em três etapas.

Na primeira, define-se a classe de ativos: renda fixa, ações, multimercados, cambial. Em seguida, o investidor escolhe o tipo de gestão (ativa ou passiva), os prazos e se quer ter ativos estrangeiros.

Por fim, seleciona a estratégia do gestor. Num exemplo prático, um investidor opta por um fundo de ações, em seguida pode eleger uma carteira indexada ao Ibovespa. Por último, decide se quer foco em dividendos, small caps etc.

Os gestores terão até o final do ano para se adaptarem à nova classificação, disse o vice-presidente da Anbima Carlos Ambrósio.

Embora um dos objetivos da nova classificação, que levou três anos para ser concluída, seja o de facilitar a compreensão pelos investidores, o número de categorias de fundos não vai diminuir. Na verdade, subirá das atuais 29 para 38. "A ideia foi compartimentar. O que mais ajuda a entender os fundos é mais a metodologia", disse Carlos Massaru Takahashi, também vice-presidente da Anbima.

A iniciativa acontece num momento em que a indústria, com cerca de 2,7 trilhões de reais sob gestão no fim de março, tem perdido força para outros produtos que gozam de incentivos fiscais, como debêntures de infraestrutura e letras de crédito do agronegócio (LCA) e imobiliário (LCI).

No ano passado, a indústria brasileira de fundos teve resgate líquido de 1,1 bilhão de reais, o pior resultado do setor em seis anos.

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São Paulo - A indústria brasileira de fundos de investimento terá novo modelo de classificação a partir de julho, anunciou nesta segunda-feira a entidade que representa e autorregula as instituições financeiras, Anbima.

Segundo a instituição, o novo padrão se alinha a conceitos regulatórios mais recentes definidos pela Comissão de Valores Mobiliários ( CVM ) e a práticas internacionais, ao mesmo tempo em que tenta simplificar a classificação para o investidor.

O modelo, que entra em vigor em 1º de julho, é desenhado de forma a classificar os fundos em três etapas.

Na primeira, define-se a classe de ativos: renda fixa, ações, multimercados, cambial. Em seguida, o investidor escolhe o tipo de gestão (ativa ou passiva), os prazos e se quer ter ativos estrangeiros.

Por fim, seleciona a estratégia do gestor. Num exemplo prático, um investidor opta por um fundo de ações, em seguida pode eleger uma carteira indexada ao Ibovespa. Por último, decide se quer foco em dividendos, small caps etc.

Os gestores terão até o final do ano para se adaptarem à nova classificação, disse o vice-presidente da Anbima Carlos Ambrósio.

Embora um dos objetivos da nova classificação, que levou três anos para ser concluída, seja o de facilitar a compreensão pelos investidores, o número de categorias de fundos não vai diminuir. Na verdade, subirá das atuais 29 para 38. "A ideia foi compartimentar. O que mais ajuda a entender os fundos é mais a metodologia", disse Carlos Massaru Takahashi, também vice-presidente da Anbima.

A iniciativa acontece num momento em que a indústria, com cerca de 2,7 trilhões de reais sob gestão no fim de março, tem perdido força para outros produtos que gozam de incentivos fiscais, como debêntures de infraestrutura e letras de crédito do agronegócio (LCA) e imobiliário (LCI).

No ano passado, a indústria brasileira de fundos teve resgate líquido de 1,1 bilhão de reais, o pior resultado do setor em seis anos.

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