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Bolsa lançará microcontratos futuros de S&P 500 e moedas nos EUA

Bolsa de valores também inicia nessa semana a negociação de Contratos Futuros de Ações

B3: novos contratos vão ampliar o leque de opções para esses investidores especularem ou montarem aplicações (Renato S. Cerqueira/FuturaPress)

Marília Almeida

Publicado em 3 de dezembro de 2018 às 16h47.

A B3 anunciará nessa semana cinco novos contratos de derivativos de ações, moedas e índices. A partir do dia 10 de dezembro, começarão a funcionar os mercados de Mini Opções de Dólar, de Futuros de moedas negociados em dólares dos Estados Unidos, de Contrato de Opções sobre Futuros de DI, de Contratos Futuros de Ações e Units e um Microcontrato Futuro de S&P 500. Os produtos fazem parte do conjunto de lançamentos que a B3 colocará no mercado até o fim de 2019.

Hoje, muitas pessoas físicas negociam nos mercados futuros ao longo do dia, no chamado “day trade”, nos mercados de mini dólar e mini Índice Bovespa, que representam uma fração do valor dos contratos oficiais da bolsa. Os novos contratos vão ampliar o leque de opções para esses investidores e para os grandes gestores de recursos ou tesourarias de bancos especularem ou montarem aplicações misturando mercados à vista com futuros e de opções e em outras moedas. A bolsa busca com isso também atrair os grandes gestores, que hoje fazem suas operações desse tipo no exterior.

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Os novos mercados permitirão ao investidor especular com o índice americano Standard & Poor’s 500, o principal da Bolsa de Nova York e do mundo. Haverá também mercados futuros de ações e units, ampliando as opções de hedge e de investimento em papéis específicos. Hoje, só há contratos futuros de Índice Bovespa. Com o futuro de ações, será possível comprar contratos de Petrobras ou Vale para daqui alguns meses, por exemplo, para proteger uma aplicação ou travar um determinado rendimento garantido pela diferença de preços entre o mercado à vista e o futuro.

Os mercados de opções de dólar e de futuros de DI também serão uma alternativa para fundos e investidores especularem ou protegerem suas aplicações nesses ativos, abrindo espaço para produtos estruturados, como os COEs ou fundos de capital protegido ou fundos long short.

Tudo dependerá, porém, da liquidez desses novos mercados e de seu tamanho.

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