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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h34.
O primeiro dia de negociações das ações do laboratório Fleury correspondeu às expectativas dos investidores. O preço dos papéis (FLRY3) disparou e, às 15h45 desta quinta-feira (17/12), as ações registravam alta de 9,38%, negociados a 17,50 reais.
Uma resposta positiva como essa dada à estreia do Fleury no mercado não era vista há algum tempo. Mais precisamente, há pelo menos seis meses, quando a Visanet fez sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). No primeiro dia de operações, os papéis da companhia (VNET3) subiram 11,80%, fazendo com que as ações, que iniciaram o pregão negociadas a 14,81 reais, chegassem a 16,55 reais.
IPO
A oferta pública inicial do Fleury movimentou 630,2 milhões de reais, com o registro de 39,4 milhões de ações, de acordo com dados enviados à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A empresa obteve o preço de R$ 16,00 por ação, no centro da faixa indicativa - que variava entre R$ 15 e R$ 17. Além do lote principal, a empresa registrou o lote suplementar.
Os recursos levantados com a operação vão para o caixa da empresa, que pretende usar o valor captado na abertura de novas unidades de atendimento, renovar equipamentos e para eventuais aquisições. No prospecto do IPO, o Fleury informa que não existe nenhuma negociação em andamento no momento. No mercado, porém, especula-se que a abertura de capital pode abrir espaço para uma fusão com a concorrente Dasa, que também negou os rumores.
O Banco Bradesco BBI atuou como coordenador líder da oferta do Fleury, ao lado de Morgan Stanley e JPMorgan.