Zamp: gestora Mar Asset pede AGE para votar clásula de 'poison pill'
Administradora do Burger King e da rede Popeyes no Brasil, a empresa diz que seu conselho vai analisar o pedido


Repórter Exame IN
Publicado em 24 de julho de 2023 às 11h07.
A gestora Mar Asset, que detém 5,24% do capital social da Zamp, dona do Burger King e da Popeyes no Brasil, pediu que a empresa convoque assembleia geral extraordinária para deliberar sobre uma mudança do estatuto social.
A proposta é votar a inclusão de cláusula que “exige a realização de oferta pública de aquisição de ações por qualquer acionista que adquirir uma participação relevante na companhia, ou seja, votar a inclusão do que é chamado de poison pill ou pílula veneno.
O conselho de administração afirma que irá deliberar sobre a solicitação de convocação recebida.
A Zamp também tem entre seus principais acionistas Fit Part (11,97%), Burger King do Brasil (9,40%), Vinci Partners (5,27%).
Em setembro do ano passado, os fundos negaram a proposta do árabe Mubadala pela compra da empresa. À época, a RBI, acionista da Zamp com uma fatia pequena inferior a 5% e detentora do direito das marcas, tirou da cartola o que foi encarado pela Mubadala como uma espécie de “poison pill” escondida. A empresa americana afirmou que a troca de controle da Zamp — nesse caso, a formação de um bloco de controle, já que a empresa tem capital disperso em bolsa — poderia disparar a rescisão dos contratos de uso de marca.