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Wall Street sobe por balanços, de olho em conflitos

Índice Standard & Poor's 500 chegou a bater a máxima histórica nesta quarta-feira, impulsionado por resultados fortes de companhias como Apple e Microsoft


	Bolsa de Nova York: às 12h27, o índice Dow Jones recuava 0,09 por cento, para 17.097 pontos
 (.REUTERS/Lucas Jackson)

Bolsa de Nova York: às 12h27, o índice Dow Jones recuava 0,09 por cento, para 17.097 pontos (.REUTERS/Lucas Jackson)

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Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2014 às 13h00.

Nova York - O índice Standard & Poor's 500 chegou a bater a máxima histórica nesta quarta-feira, impulsionado por resultados fortes de companhias como Apple e Microsoft, mas a resistência técnica e os conflitos na Ucrânia e na Faixa de Gaza limitavam os ganhos.

Às 12h27 (horário de Brasília), o índice Dow Jones recuava 0,09 por cento, para 17.097 pontos. O índice Standard & Poor's 500 tinha valorização de 0,22 por cento, para 1.987 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq subia 0,42 por cento, para 4.474 pontos.

O S&P chegou a tocar o recorde acima de 1.989 pontos, mas a banda de 1.985 a 1.990 pontos está se tornando resistência técnica, disseram analistas.

Notícias de dois jatos militares ucranianos derubados nesta quarta-feira, perto da área onde um avião de passageiros foi abatido na semana passada, aumentaram a cautela do mercado.

"O que temos hoje é um teste do (nível de resistência) do S&P", disse o estrategista-chefe de mercados do Wunderlich Securities, Art Hogan.

"Com a adição da derrubada de jatos na Ucrânia, as pessoas estão olhando para o mercado e não encontram um caminho para avançar", acrescentou.

Para Hogan, receitas acima do esperado de companhias que divulgaram resultados neste trimestre indicam o fortalecimento da economia.

A ação da Apple subia quase 3 por cento, mesmo após a companhia divulgar alta menor do que o esperado na receita trimestral na terça-feira. As receitas saltaram 28 por cento na região da China apesar da forte competição no terceiro maior mercado da empresa.

O papel da Microsoft ganhava cerca de 1 por cento, um dia após informar que pretende zerar o prejuízo da Nokia dentro de dois anos.

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