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Wall Street está de olho no poder da maconha

A bolsa de NY acolheu com entusiasmo a chegada ao Nasdaq da primeira empresa exclusivamente especializada em maconha, a canadense Cronos

Maconha: a Cronos, que cultiva e distribui maconha para uso terapêutico ou recreativo, experimentou uma alta de 20% em seus papéis (Nir Elias/Reuters)

Maconha: a Cronos, que cultiva e distribui maconha para uso terapêutico ou recreativo, experimentou uma alta de 20% em seus papéis (Nir Elias/Reuters)

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AFP

Publicado em 1 de março de 2018 às 09h39.

Última atualização em 1 de março de 2018 às 09h39.

Wall Street acolheu esta semana com entusiasmo a chegada ao Nasdaq da primeira empresa exclusivamente especializada em maconha, a canadense Cronos, que experimentou uma alta de 20% em seus papéis.

As ações da Cronos, que cultiva e distribui maconha para uso terapêutico ou recreativo em quatro continentes, já eram negociadas na Bolsa de Toronto, e sob forma de ADRs (American Depositary Receipts) em Nova York.

Mas na terça-feira a Cronos foi autorizada a colocar sua ação no Nasdaq, a Bolsa eletrônica que se destaca na Times Square, em Nova York, ao lado de Apple e Amazon, entre outras.

Isto significa que a empresa agora atende a todas as exigências da Comissão de Títulos e Câmbio dos Estados Unidos, a famosa SEC.

Esta evolução foi qualificada pelo presidente executivo da Cronos, Mike Gorenstein, como uma "etapa maior para a empresa".

Cronos perdeu cerca de 2% em sua estreia no Nasdaq, mas nesta quarta subiu 20,34%.

Nos Estados Unidos, a maconha ainda é proibida em nível federal, mas vários estados autorizam sua comercialização.

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