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Vivo (VIVT3) lucra menos que o esperado e ações caem mais de 5%

Pressionado por despesas financeira, lucro do primeiro trimestre fica 15% abaixo do consenso

Loja da Vivo em São Paulo (Vivo/Divulgação)

Loja da Vivo em São Paulo (Vivo/Divulgação)

Guilherme Guilherme
Guilherme Guilherme

Repórter de Invest

Publicado em 8 de maio de 2024 às 14h43.

Última atualização em 8 de maio de 2024 às 14h44.

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As ações da Vivo Telefônica caíram mais de 5% no pregão desta quarta-feira, 8, com investidores reagindo negativamente ao balanço do primeiro trimestre. O lucro líquido da companhia foi de R$ 896 milhões no primeiro trimestre, um resultado 7,3% maior que o registrado no mesmo período do ano passado, porém 15% abaixo das expectativas de mercado, segundo a Bloomberg. A receita operacional líquida cresceu 6,5%, alcançando R$ 13.546 bilhões. Às 14h35, as ações da Vivo eram negociadas a R$ 46,89, refletindo uma queda de 5,73%.

O Ebitda da companhia atingiu R$ 5,3 bilhões, um aumento de 6,8% em relação ao ano anterior, com a margem Ebitda alcançando 39%, ligeiramente superior em 0,1 ponto percentual. Analistas do Bank of America projetam uma melhora nesse indicador nos próximos meses, apesar de destacarem que a rede fixa da Vivo foi um ponto negativo no balanço. "O crescimento da receita em rede fixa desacelerou para 1,6%, principalmente devido a comparações desfavoráveis com o primeiro trimestre do ano passado, que foi positivamente impactado por eventos extraordinários."

Analistas do Goldman Sachs apontaram o custo da dívida como o principal ponto negativo do balanço. A Vivo encerrou o primeiro trimestre com uma dívida líquida de R$ 1,92 bilhão, comparada a um caixa líquido de R$ 583 milhões no mesmo período do ano anterior. Como resultado, o resultado financeiro foi negativo em R$ 687 milhões, com as despesas financeiras superando as projeções do Goldman Sachs e contribuindo para que o lucro líquido ficasse 5% abaixo do esperado pela instituição.

TIM ou Vivo?

Investidores também reagiram negativamente ao balanço da TIM, rival da Vivo, no pregão de terça-feira, 7. No entanto, analistas da Guide consideram que o desempenho da Vivo foi ainda mais desfavorável. "A Tim tem apresentado um crescimento levemente maior que o da Vivo, e por esse motivo, temos uma preferência pela Tim," comentam os analistas.

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