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Vencimento ajuda e Bovespa retoma 56 mil pontos no final

Nesta segunda, o Ibovespa terminou o dia com valorização de 3,81%, aos 56.590,24 pontos

Sede da BM&FBovespa (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2012 às 18h11.

São Paulo - Se na semana passada o Ibovespa zerou os ganhos do ano e acumulou declínio de 8,30% - a maior queda semanal desde agosto de 2011 -, esta semana começou diferente, com a Bolsa renovando máximas, sobretudo nas últimas horas da sessão.

O pregão desta segunda-feira foi influenciado positivamente pelo vencimento de opões sobre ações, que já havia ajudado a Bovespa a encerrar no azul na última sexta-feira. Notícias vindas da Grécia, durante o fim da semana, também deram fôlego para o principal índice da Bolsa recuperar o patamar dos 56 mil pontos, perdidos na última terça-feira.

Nesta segunda, o Ibovespa terminou o dia com valorização de 3,81%, aos 56.590,24 pontos. No mês, a Bolsa acumula queda de 8,46% e, no ano, declínio de apenas 0,29%. Na mínima, o índice ficou estável, aos 54.516 pontos e, na máxima atingiu 56.678 pontos (+3,97%). O giro financeiro alcançou R$ 10,541 bilhões, sendo R$ 2,995 bilhões referentes ao vencimento. Os dados são preliminares.

Mas a expressiva valorização vista neste pregão está longe de ser uma reversão da tendência de baixa, que fez recentemente o Ibovespa operar no vermelho por oito sessões consecutivas (antes da alta de sexta) e zerar os ganhos de 2012. "Não parece que este comportamento seja permanente. É uma correção, não chega nem perto de reverter uma tendência", avalia o operador de renda variável da Icap Brasil, Rodrigo Falcão.


Entre os principais destaques de alta do Ibovespa, as ações ON da Petrobras acabaram com ganho de 7,28%, e as PN com avanço de 6,97%. Na Nymex, o contrato de petróleo com vencimento em junho encerrou com valorização de 1,19%, a US$ 92,57 o barril, finalizando uma sequência de seis sessões consecutivas de queda.

Já as ações ON da Vale subiram 3,19% e as PNA, 3,22%.

Também entre as altas mais acentuadas estavam empresas castigadas nas últimas semanas e com preço considerado "descontado", como Gerdau (+7,90%), Metalúrgica Gerdau (+7,09%) e Bradesco (+7,06%).

As principais quedas, por sua vez, foram dos papéis considerados defensivos, o que mostra a migração dos investidores para os papéis de maior risco. O setor elétrico puxou as quedas, com Eletrobrás PNB recuando 3,40%, CPFL ON caindo 3,39% e Eletrobrás ON perdendo 3,00%.

Lá fora, os mercados reagiram bem às pesquisas publicadas no final de semana, que mostraram que a maioria dos eleitores da Grécia quer que o país permaneça na zona do euro, o que alimenta as esperanças de um resultado positivo nas eleições marcadas para 17 de junho.

Em uma sessão de agenda fraca, as boas notícias do fim de semana prevaleceram e, em Nova York, o índice Dow Jones avançou 1,09% no dia, o S&P 500 ganhou 1,60% e o Nasdaq apresentou valorização de 2,46%.

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São Paulo - Se na semana passada o Ibovespa zerou os ganhos do ano e acumulou declínio de 8,30% - a maior queda semanal desde agosto de 2011 -, esta semana começou diferente, com a Bolsa renovando máximas, sobretudo nas últimas horas da sessão.

O pregão desta segunda-feira foi influenciado positivamente pelo vencimento de opões sobre ações, que já havia ajudado a Bovespa a encerrar no azul na última sexta-feira. Notícias vindas da Grécia, durante o fim da semana, também deram fôlego para o principal índice da Bolsa recuperar o patamar dos 56 mil pontos, perdidos na última terça-feira.

Nesta segunda, o Ibovespa terminou o dia com valorização de 3,81%, aos 56.590,24 pontos. No mês, a Bolsa acumula queda de 8,46% e, no ano, declínio de apenas 0,29%. Na mínima, o índice ficou estável, aos 54.516 pontos e, na máxima atingiu 56.678 pontos (+3,97%). O giro financeiro alcançou R$ 10,541 bilhões, sendo R$ 2,995 bilhões referentes ao vencimento. Os dados são preliminares.

Mas a expressiva valorização vista neste pregão está longe de ser uma reversão da tendência de baixa, que fez recentemente o Ibovespa operar no vermelho por oito sessões consecutivas (antes da alta de sexta) e zerar os ganhos de 2012. "Não parece que este comportamento seja permanente. É uma correção, não chega nem perto de reverter uma tendência", avalia o operador de renda variável da Icap Brasil, Rodrigo Falcão.


Entre os principais destaques de alta do Ibovespa, as ações ON da Petrobras acabaram com ganho de 7,28%, e as PN com avanço de 6,97%. Na Nymex, o contrato de petróleo com vencimento em junho encerrou com valorização de 1,19%, a US$ 92,57 o barril, finalizando uma sequência de seis sessões consecutivas de queda.

Já as ações ON da Vale subiram 3,19% e as PNA, 3,22%.

Também entre as altas mais acentuadas estavam empresas castigadas nas últimas semanas e com preço considerado "descontado", como Gerdau (+7,90%), Metalúrgica Gerdau (+7,09%) e Bradesco (+7,06%).

As principais quedas, por sua vez, foram dos papéis considerados defensivos, o que mostra a migração dos investidores para os papéis de maior risco. O setor elétrico puxou as quedas, com Eletrobrás PNB recuando 3,40%, CPFL ON caindo 3,39% e Eletrobrás ON perdendo 3,00%.

Lá fora, os mercados reagiram bem às pesquisas publicadas no final de semana, que mostraram que a maioria dos eleitores da Grécia quer que o país permaneça na zona do euro, o que alimenta as esperanças de um resultado positivo nas eleições marcadas para 17 de junho.

Em uma sessão de agenda fraca, as boas notícias do fim de semana prevaleceram e, em Nova York, o índice Dow Jones avançou 1,09% no dia, o S&P 500 ganhou 1,60% e o Nasdaq apresentou valorização de 2,46%.

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