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União Europeia intensifica sanções contra regime sírio

Com a decisão, o número de pessoas sujeitas a sanções da UE contra o regime de Assad sobe para 211 e o número de entidades para 63


	Bashar al-Assad: decisão sinalizou que bloco não irá mudar posição sobre governo da Síria
 (SANA/Divulgação via Reuters)

Bashar al-Assad: decisão sinalizou que bloco não irá mudar posição sobre governo da Síria (SANA/Divulgação via Reuters)

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Da Redação

Publicado em 20 de outubro de 2014 às 15h50.

Luxemburgo - A União Europeia (UE) decidiu intensificar as sanções contra o regime do presidente sírio, Bashar Al-Assad, após uma reunião de ministros de Relações Exteriores do bloco, nesta segunda-feira.

Os detalhes das sanções não foram informados, mas um funcionário da UE afirmou que 16 pessoas e duas entidades serão punidas.

A maioria terá os bens congelados e as viagens restritas, por estarem envolvidas em repressões violentas da população civil, na visão da UE.

Duas pessoas e duas entidades serão sancionados por "apoio prático ao regime sírio".

Com a decisão, o número de pessoas sujeitas a sanções da UE contra o regime de Assad sobe para 211 e o número de entidades para 63.

As sanções terão efeito a partir desta terça-feira, quando os nomes forem publicados na imprensa oficial americana.

A UE decidiu também proibir a exportação de combustível de aviação para a Síria.

Em um comunicado, os ministros de Relações Exteriores do bloco disseram que a decisão foi tomada porque o combustível está sendo "usado pela força aérea do regime de Assad, que realiza ataques aéreos indiscriminados contra civis".

A decisão sinalizou que o bloco não irá mudar sua posição sobre o governo da Síria.

Os ministros afirmaram que a "guerra brutal" realizada pelo regime de Assad "contra seu próprio povo, violações maciças de direitos humanos e obstrução sistêmica contra as reformas democráticas" permitiram que o Estado Islâmico florescesse no país.

"Como consequência de suas políticas e ações, o regime de Assad não pode ser um parceiro na luta contra o Estado Islâmico", acrescentaram os ministros.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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