Ação do Deutsche Bank fechou com queda de 8,5% nas últimas horas de pregão em Frankfurt (Thomas Lohnes/Getty Images/Getty Images)
Repórter Exame IN
Publicado em 24 de março de 2023 às 14h22.
Última atualização em 24 de março de 2023 às 14h29.
Em meio ao forte temor de uma nova crise bancária que vem tomando os mercados, a União Europeia e as autoridades dos países correm para tentar acalmar os ânimos.
Ao fim do encontro do Euro Summit, a União Europeia publicou nota afirmando que o setor bancário é resiliente e tem "posições fortes de capital e liquidez".
Hoje, as ações do Deutsche Bank chamam a atenção pela forte queda em Frankfurt (começou com queda de 14%, mas chegou a 8% há pouco). Na segunda-feira, após a compra do Credit Suisse pelo UBS, o maior salto no custo de derivativos que protegem contra inadimplência, entre os bancos europeus, foi no chamado credit default swap (CDS) de cinco anos para dívida do Deutsche.
"Nós continuamos empenhados numa estreita coordenação de nossas políticas econômicas, com objetivo de aumentar a resiliência de nossas economias", diz o documento.
O chanceler alemão Olaf Scholz buscou afastar a crise do Credit Suisse da situação atual do Deustche Bank. “O Deutsche Bank modernizou e reorganizou fundamentalmente seus negócios e é um banco muito lucrativo”, disse Scholz em uma cúpula em Bruxelas, segundo o jornal britânico Financial Times. “Não há razão para se preocupar com isso".
Ele acrescentou que “a adequação de capital dos bancos europeus é robusta, graças ao trabalho [que realizamos] nos últimos anos e também graças aos esforços dos próprios bancos”.