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Ultrapar dispara e tem combustível para mais, estima banco

Analista elogia recentes resultados e prevê alta de 24% até dezembro de 2013

Recentes aquisições feitas pela Ultrapar são motivos para fomentar o crescimento da companha, segundo a Itaú Corretora (LIA LUBAMBO/EXAME)

Recentes aquisições feitas pela Ultrapar são motivos para fomentar o crescimento da companha, segundo a Itaú Corretora (LIA LUBAMBO/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2012 às 15h01.

São Paulo – A dispara de 48% em 2012 pode fazer muito investidor pensar que o fôlego das ações da Ultrapar (UGPA3) já está chegando ao fim. No entanto, se depender das projeções da Itaú Corretora, os papéis podem subir mais 24% até o final de 2013.

A analista Paula Kovarsky elevou de 51,20 reais (dez/12) para 58 reais (dez/13) o preço-alvo dos papéis da holding controladora das empresas Ipiranga. A recomendação classificada em desempenho acima da média do mercado (outperform) foi mantida.

Boa parte deste otimismo vem dos números apresentados recentemente pela companhia. A Ultrapar apresentou um lucro líquido de 234 milhões de reais no segundo trimestre deste ano. O resultado representa uma expansão de 9% em relação ao mesmo período de 2011.

No acumulado do primeiro semestre, o lucro da companhia teve alta de 4% ante o ano passado, para 425,4 milhões de reais. Após avaliar o balanço recente, a analista projeta que o desaquecimento econômico brasileiro deve impacto limitado nos lucros da empresa.

Comprar e crescer

As recentes aquisições feitas pela Ultrapar também são motivos para fomentar o crescimento da companha, segundo Paula.

Em maio, a Ultrapar, através da Ultracargo, adquiriu a totalidade das ações da Temmar (Terminal Marítimo do Maranhao), pertencente à Temmar Netherlands B.V. e à Noble Netherlands B.V., subsidiárias do Noble Group Limited. Com isso, a companhia assumiu o controle de um terminal de granéis líquidos na região portuária de Itaqui, no Maranhão. O valor da aquisição foi de 160 milhões de reais.

A empresa anunciou também a aquisição da uruguaia American Chemical, por 156 milhões de reais. A American Chemical possui uma fábrica em Montevidéu com capacidade de produção de 81 mil toneladas de especialidades químicas. 

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