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Tragédia em mina leva a protestos na Turquia

Jovens saíram às ruas da cidade, situada a cerca de 250 quilômetros de Istambul, e seguiram em passeata até um diretório do partido do governo

Protesto na Turquia: polícia usou canhões da água e bombas de gás lacrimogêneo (Yagiz Karahan/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2014 às 16h00.

Istambul - A tristeza e a revolta com a tragédia ocorrida ontem em uma mina de carvão no oeste da Turquia desataram nesta quarta-feira um violento protesto na cidade de Soma.

Jovens saíram às ruas da cidade, situada a cerca de 250 quilômetros de Istambul, e seguiram em passeata até um diretório do partido do governo.

Houve confronto com a polícia, que usou canhões da água e bombas de gás lacrimogêneo para dispensar os manifestantes.

Enquanto isso, autoridades locais elevaram de 238 para 245 o número de mineiros mortos na explosão seguida de incêndio ocorrida ontem.

Dezenas de pessoas ficaram feridas. Segundo a Soma Holding, empresa que explora a mina onde ocorreu um dos piores acidentes do gênero em décadas, quase 450 mineiros foram socorridos até o momento.

Ainda não se sabe, porém, se mais pessoas ainda estão no subsolo.

O primeiro-ministro da Turquia, Tayyip Recep Erdogan visitou nesta quarta-feira a cidade de Soma e prometeu uma investigação completa do caso. Ele declarou três dias de luto nacional pelos mortos e cancelou uma viagem à Albânia para visitar Soma.

Muitos na multidão, a maior parte parentes das vítimas, expressaram seu desagravo contra o chefe de governo, jogando pedras contra sua comitiva e chamando-o de "assassino" e "ladrão".

O primeiro-ministro tentou minimizar a manifestação, dizendo que alguns grupos querem se aproveitar politicamente da tragédia.

"Eu gostaria de reiterar que para manter a paz e a unidade da nossa nação é muito, muito importante, que não prestemos atenção neles", disse Erdogan.

O ministro da Energia, Taner Yildiz, disse que a maioria dos trabalhadores morreu por intoxicação, causada pela ingestão de monóxido de carbono.

Ele informou ainda que 787 pessoas estavam dentro da mina de carvão no momento da explosão. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

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Jovens saíram às ruas da cidade, situada a cerca de 250 quilômetros de Istambul, e seguiram em passeata até um diretório do partido do governo.

Houve confronto com a polícia, que usou canhões da água e bombas de gás lacrimogêneo para dispensar os manifestantes.

Enquanto isso, autoridades locais elevaram de 238 para 245 o número de mineiros mortos na explosão seguida de incêndio ocorrida ontem.

Dezenas de pessoas ficaram feridas. Segundo a Soma Holding, empresa que explora a mina onde ocorreu um dos piores acidentes do gênero em décadas, quase 450 mineiros foram socorridos até o momento.

Ainda não se sabe, porém, se mais pessoas ainda estão no subsolo.

O primeiro-ministro da Turquia, Tayyip Recep Erdogan visitou nesta quarta-feira a cidade de Soma e prometeu uma investigação completa do caso. Ele declarou três dias de luto nacional pelos mortos e cancelou uma viagem à Albânia para visitar Soma.

Muitos na multidão, a maior parte parentes das vítimas, expressaram seu desagravo contra o chefe de governo, jogando pedras contra sua comitiva e chamando-o de "assassino" e "ladrão".

O primeiro-ministro tentou minimizar a manifestação, dizendo que alguns grupos querem se aproveitar politicamente da tragédia.

"Eu gostaria de reiterar que para manter a paz e a unidade da nossa nação é muito, muito importante, que não prestemos atenção neles", disse Erdogan.

O ministro da Energia, Taner Yildiz, disse que a maioria dos trabalhadores morreu por intoxicação, causada pela ingestão de monóxido de carbono.

Ele informou ainda que 787 pessoas estavam dentro da mina de carvão no momento da explosão. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

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