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Tóquio sobe 2,7% após intervenção cambial do G-7

No entanto, o índice encerrou a semana com uma perda acumulada de 10,2%

O governo japonês planeja emitir mais de 10 trilhões de ienes em bônus de reconstrução pós terremoto (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 18 de março de 2011 às 07h17.

Tóquio - A Bolsa de Tóquio fechou em alta depois que as maiores potências do mundo concordaram em realizar uma intervenção conjunta para rechaçar a indesejada valorização do iene, dando algum alívio a um país devastado pelo terremoto. Uma modesta amenização da emergência nuclear também ajudou o índice Nikkei 225 a ganhar 244,08 pontos, ou 2,7%, para fechar aos 9.206,75 pontos.

Contudo, realçando a magnitude da crise que o país enfrenta, o índice encerrou a semana com uma perda acumulada de 10,2%, a maior queda semanal desde o final de outubro de 2008, na esteira da falência do banco norte-americano Lehman Brothers. Na segunda-feira, os mercados ficarão fechados por causa do feriado da Primavera. O acordo firmado pelo G-7 (grupo dos sete países mais ricos do mundo) para uma intervenção conjunta com o objetivo de estancar a recente alta do iene deu ao mercado um revigorante muito necessário depois de uma semana de agonia.

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Hideyuki Ishiguro, supervisor da estratégia de investimentos da Okasan Securities, manifestou o alívio pelo fato de a intervenção conjunta do G-7 ter mostrado que as autoridades no exterior também estão levando a sério a situação no Japão. "O risco de desaceleração da economia global continua com a elevação dos preços do petróleo", disse Ishiguro. "O G-7 quer que o Japão evite uma recessão." A notícia de que o governo japonês planeja emitir mais de 10 trilhões de ienes em bônus de reconstrução pós terremoto - a serem comprados integralmente pelo Banco do Japão (BOJ, banco central) - também seria, se confirmada, favorável ao preço das ações, disse Ishiguro. As informações são da Dow Jones

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