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Tóquio fecha em queda após comentários de Bernanke

O presidente do Federal Reserve dos EUA, Ben Bernanke, sinalizou que a redução do programa de relaxamento monetário da instituição pode começar até o final deste ano

Bolsa de Tóquio: o índice Nikkei caiu 230,64 pontos, ou 1,7%, para 13,014.58 pontos, anulando quase todos os ganhos da sessão anterior, quando avançou 1,8% (Kiyoshi Ota/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2013 às 06h12.

Tóquio - As ações na Bolsa de Tóquio fecharam em queda nesta quinta-feira, apesar de um iene mais fraco, depois que o presidente do Federal Reserve dos EUA, Ben Bernanke, sinalizou que a redução do programa de relaxamento monetário da instituição pode começar até o final deste ano se a economia norte-americana melhorar.

O índice Nikkei caiu 230,64 pontos, ou 1,7%, para 13,014.58 pontos, anulando quase todos os ganhos da sessão anterior, quando avançou 1,8%.

A queda no índice foi a maior em termos porcentuais desde que perdeu 6,4% em 13 de junho. O dólar era negociado em torno de 97,01 ienes no horário de fechamento da Bolsa de Tóquio.

Um dólar mais forte é algo positivo para os exportadores japoneses, uma vez que isso aumenta o valor dos ativos no exterior e ganhos em termos de ienes, além de aumentar a competitividade dos preços das exportações.

Contudo, embora os comentários feitos por Bernanke na quarta-feira tenham ajudado elevar o dólar, os investidores venderam ações em meio a preocupações sobre o possível impacto da remoção de um apoio fundamental, sustentado pela política do Fed, sobre as ações norte-americanas.

"O maior medo de todos é que o mercado de ações dos EUA, que parece totalmente valorizado, comece a entrar em colapso", disse o conselheiro de mercado Kenichi Hirano, da Tachibana Securities. Para ele, o sinal de que o Fed pode começar a tirar seu estímulo monetário foi visto como negativo por alguns agentes do mercado, afastando os efeitos positivos do iene enfraquecido.

Além disso, ações relacionadas à China sofreram perdas após a divulgação de dados do setor industrial da segunda maior economia do mundo. O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) medido pelo HSBC sobre o setor industrial da China mostrou uma queda em junho para o menor nível em nove meses.

Com isso, em Tóquio, a Komatsu perdeu 3,8% e a Hitachi Construction Machinery caiu 4,9%. Ambas as empresas têm forte exposição à economia chinesa. Fonte: Dow Jones Newswires.

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O índice Nikkei caiu 230,64 pontos, ou 1,7%, para 13,014.58 pontos, anulando quase todos os ganhos da sessão anterior, quando avançou 1,8%.

A queda no índice foi a maior em termos porcentuais desde que perdeu 6,4% em 13 de junho. O dólar era negociado em torno de 97,01 ienes no horário de fechamento da Bolsa de Tóquio.

Um dólar mais forte é algo positivo para os exportadores japoneses, uma vez que isso aumenta o valor dos ativos no exterior e ganhos em termos de ienes, além de aumentar a competitividade dos preços das exportações.

Contudo, embora os comentários feitos por Bernanke na quarta-feira tenham ajudado elevar o dólar, os investidores venderam ações em meio a preocupações sobre o possível impacto da remoção de um apoio fundamental, sustentado pela política do Fed, sobre as ações norte-americanas.

"O maior medo de todos é que o mercado de ações dos EUA, que parece totalmente valorizado, comece a entrar em colapso", disse o conselheiro de mercado Kenichi Hirano, da Tachibana Securities. Para ele, o sinal de que o Fed pode começar a tirar seu estímulo monetário foi visto como negativo por alguns agentes do mercado, afastando os efeitos positivos do iene enfraquecido.

Além disso, ações relacionadas à China sofreram perdas após a divulgação de dados do setor industrial da segunda maior economia do mundo. O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) medido pelo HSBC sobre o setor industrial da China mostrou uma queda em junho para o menor nível em nove meses.

Com isso, em Tóquio, a Komatsu perdeu 3,8% e a Hitachi Construction Machinery caiu 4,9%. Ambas as empresas têm forte exposição à economia chinesa. Fonte: Dow Jones Newswires.

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