Títulos da Alemanha viram refúgio com ameaça de calote nos EUA
Aviso de possível rebaixamento dos ratings da Espanha colabora para a procura por títulos da maior economia da Europa
Da Redação
Publicado em 29 de julho de 2011 às 12h14.
São Paulo – Os bônus da dívida pública da Alemanha estão se tornando um refúgio para os investidores. A procura aumentou ainda mais hoje após a agência de classificação de risco Moody’s ter colocado em revisão para possível rebaixamento os ratings Aa2 da Espanha, além da ameaça de um calote por parte dos Estados Unidos.
Os preços dos títulos de 10 anos registram alta pelo sexto dia consecutivo, atingindo a maior sequência de avanços desde novembro. Com isso, o rendimento dos títulos chegou ao menor nível desde os últimos cinco dias úteis terminados em 13 de fevereiro de 2009, segundo dados coletados pela Bloomberg.
Os congressistas americanos ainda não chegaram a um acordo para ampliar em 900 bilhões de dólares o teto do endividamento do país, intensificando as preocupações de que o governo do presidente Barack Obama será incapaz de evitar um calote até no dia 2 de agosto. A notícia afastou os investidores dos bônus do Tesouro americano, considerados até então um dos mais seguros do mundo.
Para piorar, a busca pelos bônus da Alemanha cresceu fortemente após a ameaça de corte dos ratings da Espanha pela Moody’s nesta manhã, o que agravou ainda mais o nervosismo nos mercados, ampliando o temor de que a crise de dívida pública possa contagiar outros países na Europa. O abandono por parte dos investidores dos bônus da Espanha fez o rendimento saltar 10 pontos-base hoje, para 6,13%.
São Paulo – Os bônus da dívida pública da Alemanha estão se tornando um refúgio para os investidores. A procura aumentou ainda mais hoje após a agência de classificação de risco Moody’s ter colocado em revisão para possível rebaixamento os ratings Aa2 da Espanha, além da ameaça de um calote por parte dos Estados Unidos.
Os preços dos títulos de 10 anos registram alta pelo sexto dia consecutivo, atingindo a maior sequência de avanços desde novembro. Com isso, o rendimento dos títulos chegou ao menor nível desde os últimos cinco dias úteis terminados em 13 de fevereiro de 2009, segundo dados coletados pela Bloomberg.
Os congressistas americanos ainda não chegaram a um acordo para ampliar em 900 bilhões de dólares o teto do endividamento do país, intensificando as preocupações de que o governo do presidente Barack Obama será incapaz de evitar um calote até no dia 2 de agosto. A notícia afastou os investidores dos bônus do Tesouro americano, considerados até então um dos mais seguros do mundo.
Para piorar, a busca pelos bônus da Alemanha cresceu fortemente após a ameaça de corte dos ratings da Espanha pela Moody’s nesta manhã, o que agravou ainda mais o nervosismo nos mercados, ampliando o temor de que a crise de dívida pública possa contagiar outros países na Europa. O abandono por parte dos investidores dos bônus da Espanha fez o rendimento saltar 10 pontos-base hoje, para 6,13%.