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Tesouro pode emitir títulos no exterior nas próximas semanas

Última vez que o país emitiu títulos no exterior foi em maio deste ano. Na ocasião, o Tesouro Nacional captou US$ 800 milhões em títulos com vencimento em 2023

“Isso é normal. Há muito tempo, o Brasil não faz emissões externas para ampliar as reservas internacionais, mas para influenciar a curva de juros”, ressaltou o secretário (REUTERS/Ueslei Marcelino)
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Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2013 às 17h39.

Brasília – Apesar da turbulência financeira internacional, o Tesouro Nacional pretende lançar títulos federais no exterior nas próximas semanas, disse hoje (26) o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin. Ele informou que os papéis provavelmente serão emitidos em dólar.

De acordo com o secretário, a pior fase da instabilidade financeira global parece ter passado. Augustin disse que a operação servirá para testar os fundamentos da economia brasileira no exterior.

“Isso é normal. Há muito tempo, o Brasil não faz emissões externas para ampliar as reservas internacionais, mas para influenciar a curva de juros”, ressaltou. “Basta lembrar que, na última emissão, tivemos o menor spread [diferença entre os juros pagos pelo Tesouro brasileiro e as taxas dos títulos do Tesouro norte-americano] da história.”

Por meio das emissões de títulos da dívida externa, o governo pega dinheiro emprestado dos investidores internacionais, com o compromisso de devolver os recursos com juros. Taxas menores de juros indicam menor grau de desconfiança dos investidores de que o Brasil não conseguirá pagar a dívida.

Augustin destacou que, atualmente, o Brasil não capta recursos no exterior para obter as menores taxas de juros possíveis que favoreçam as empresas brasileiras que também forem lançar títulos no mercado internacional. “A curva [de juros] do Tesouro Nacional fornece um referencial para as empresas que forem captar recursos no exterior.”

A última vez que o Brasil emitiu títulos no exterior foi em maio deste ano. Na ocasião, o Tesouro Nacional captou US$ 800 milhões em títulos com vencimento em 2023 e obteve juros de, 2,75% ao ano. A taxa é um pouco maior que a obtida no leilão do mesmo papel em setembro do ano passado, 2,686% ao ano, mas o spread – diferença entre os juros dos papéis brasileiros e as taxas dos títulos do Tesouro norte-americano, considerados os papéis mais seguros do mundo – atingiu o menor nível da história, ficando em 98 pontos base.

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Brasília – Apesar da turbulência financeira internacional, o Tesouro Nacional pretende lançar títulos federais no exterior nas próximas semanas, disse hoje (26) o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin. Ele informou que os papéis provavelmente serão emitidos em dólar.

De acordo com o secretário, a pior fase da instabilidade financeira global parece ter passado. Augustin disse que a operação servirá para testar os fundamentos da economia brasileira no exterior.

“Isso é normal. Há muito tempo, o Brasil não faz emissões externas para ampliar as reservas internacionais, mas para influenciar a curva de juros”, ressaltou. “Basta lembrar que, na última emissão, tivemos o menor spread [diferença entre os juros pagos pelo Tesouro brasileiro e as taxas dos títulos do Tesouro norte-americano] da história.”

Por meio das emissões de títulos da dívida externa, o governo pega dinheiro emprestado dos investidores internacionais, com o compromisso de devolver os recursos com juros. Taxas menores de juros indicam menor grau de desconfiança dos investidores de que o Brasil não conseguirá pagar a dívida.

Augustin destacou que, atualmente, o Brasil não capta recursos no exterior para obter as menores taxas de juros possíveis que favoreçam as empresas brasileiras que também forem lançar títulos no mercado internacional. “A curva [de juros] do Tesouro Nacional fornece um referencial para as empresas que forem captar recursos no exterior.”

A última vez que o Brasil emitiu títulos no exterior foi em maio deste ano. Na ocasião, o Tesouro Nacional captou US$ 800 milhões em títulos com vencimento em 2023 e obteve juros de, 2,75% ao ano. A taxa é um pouco maior que a obtida no leilão do mesmo papel em setembro do ano passado, 2,686% ao ano, mas o spread – diferença entre os juros dos papéis brasileiros e as taxas dos títulos do Tesouro norte-americano, considerados os papéis mais seguros do mundo – atingiu o menor nível da história, ficando em 98 pontos base.

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