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Tesouro fará nova emissão de bônus 2023

Nova emissão de bônus denominado em dólares tem objetivo de dar mais liquidez ao papel

Notas de Dólar: governo pretende emitir 500 milhões de dólares com o título (Chung Sung-Jun/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2013 às 11h42.

 São Paulo - O <a href="https://exame.com/noticias-sobre/tesouro" target="_blank"><strong>Tesouro Nacional</strong></a> anunciou nesta quinta-feira que fará nova emissão de bônus denominado em dólares com vencimento em janeiro de 2023, com objetivo de dar mais liquidez ao papel.</p> 

De início, segundo uma fonte familiarizada com o assunto, o governo pretende emitir 500 milhões de dólares com o título e a decisão de não fazer emissão com novo título veio porque o objetivo é fortalecer o título de dívida externa como referencial.

Foram em do papel até agora e, como um bom referencial, o governo mira chegar a cerca de 3 bilhões de dólares, montante que já existe em outros títulos, disse a fonte.

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A emissão, segundo o Tesouro, será liderada pelos bancos Barclays e Citigroup. Os títulos serão emitidos nos mercados norte-americano e europeu, com a possibilidade de dar seguimento à emissão na Ásia após a abertura daquele mercado.

Haverá divulgação de resultados no fim da emissão nos mercados norte-americano e europeu, e o resultado total será anunciado somente depois de concluída a eventual oferta no mercado asiático, explicou o Tesouro.

Na quarta-feira, o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, havia informado que o país poderia fazer uma emissão externa com novo título de dez anos, ressaltado que a volatilidade dos mercados internacionais havia diminuído muito, abrindo a janela para captações soberanas.

No começo do mês passado, uma fonte do governo já havia afirmado à Reuters que o Brasil utilizaria um novo papel de 10 anos na próxima emissão, e que o país aguardava uma maior queda no rendimento do bônus referencial com vencimento em 2023 para fazer a operação.

O Global 2023 está oferecendo nesta quinta-feira rendimento de 2,724 por cento ao ano, ante rendimento de 3,301 por cento em 21 de março, quando atingiu o pico.

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