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Telecom Italia diz que empresa precisa levantar capital

Segundo presidente da companhia, o objetivo é evitar que sua classificação de crédito seja cortada para "junk"

Antena da Telecom Itália: a Telefônica, sobrecarregada com uma dívida de cerca de 50 bilhões de euros, é vista como mais inclinada a apoiar a venda de ativos da Telecom Italia (Alessia Pierdomenico/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2013 às 08h43.

Roma - A Telecom Italia precisa levantar capital com investidores para reduzir sua dívida de 29 bilhões de euros (39 bilhões de dólares) e evitar que sua classificação de crédito seja cortada para "junk" (grau especulativo), afirmou o presidente do conselho, num movimento que pode colocá-lo em confronto com a Telefônica , maior acionista da empresa.

Franco Bernabè fez os comentários no parlamento da Itália um dia depois da Telefônica, ter anunciado um acordo que poderá dar ao grupo espanhol controle total sobre a rival italiana, uma perspectiva que tem atraído críticas de políticos e sindicatos italianos.

"Há muita liquidez, há condições favoráveis para o aumento de capital", afirmou Bernabè durante audiência no Senado italiano.

Um representante sindical disse à Reuters que Bernabè está preparando um ambicioso plano investimento na Itália, que, se aprovado, poderá exigir injeção de capital na Telecom Italia.

Uma fonte com conhecimento do assunto disse que um montante realista para a captação de recursos se situa entre 3 bilhões e 5 bilhões de euros.

Bernabè, no comando do conselho da empresa desde 2008, disse nesta quarta-feira que o aumento de capital poderia ser aberto aos investidores novos e aos já existentes, sem especificar o tamanho da operação, acrescentando que uma venda de ativos pode demorar muito tempo para evitar a necessidade de tal medida.

A Telefônica,, sobrecarregada com uma dívida de cerca de 50 bilhões de euros, é vista como mais inclinada a apoiar a venda de ativos da Telecom Italia, em vez de um investimento destinado a reverter anos de crescimento lento devido à maior concorrência e uma longa recessão na Itália.

A venda de partes ou de toda a operação da empresa italiana no Brasil, onde é dona da TIM Participações, poderia ser uma opção para levantar dinheiro, segundo analistas. No país, a TIM concorre diretamente com a Telefônica,, que controla a Vivo.

Mas Bernabè afirmou que uma venda de ativo levaria tempo e não seria compatível com o risco de um rebaixamento de crédito.

A Telecom Italia vai realizar a sua próxima reunião do conselho em 3 de outubro.

Na terça-feira, a Telefônica, anunciou um acordo com os principais acionistas da Telecom Italia para gradualmente assegurar o controle do grupo italiano e seu lucrativo negócio na América do Sul, sem ter que lançar mão de uma oferta pública de aquisição integral.

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Roma - A Telecom Italia precisa levantar capital com investidores para reduzir sua dívida de 29 bilhões de euros (39 bilhões de dólares) e evitar que sua classificação de crédito seja cortada para "junk" (grau especulativo), afirmou o presidente do conselho, num movimento que pode colocá-lo em confronto com a Telefônica , maior acionista da empresa.

Franco Bernabè fez os comentários no parlamento da Itália um dia depois da Telefônica, ter anunciado um acordo que poderá dar ao grupo espanhol controle total sobre a rival italiana, uma perspectiva que tem atraído críticas de políticos e sindicatos italianos.

"Há muita liquidez, há condições favoráveis para o aumento de capital", afirmou Bernabè durante audiência no Senado italiano.

Um representante sindical disse à Reuters que Bernabè está preparando um ambicioso plano investimento na Itália, que, se aprovado, poderá exigir injeção de capital na Telecom Italia.

Uma fonte com conhecimento do assunto disse que um montante realista para a captação de recursos se situa entre 3 bilhões e 5 bilhões de euros.

Bernabè, no comando do conselho da empresa desde 2008, disse nesta quarta-feira que o aumento de capital poderia ser aberto aos investidores novos e aos já existentes, sem especificar o tamanho da operação, acrescentando que uma venda de ativos pode demorar muito tempo para evitar a necessidade de tal medida.

A Telefônica,, sobrecarregada com uma dívida de cerca de 50 bilhões de euros, é vista como mais inclinada a apoiar a venda de ativos da Telecom Italia, em vez de um investimento destinado a reverter anos de crescimento lento devido à maior concorrência e uma longa recessão na Itália.

A venda de partes ou de toda a operação da empresa italiana no Brasil, onde é dona da TIM Participações, poderia ser uma opção para levantar dinheiro, segundo analistas. No país, a TIM concorre diretamente com a Telefônica,, que controla a Vivo.

Mas Bernabè afirmou que uma venda de ativo levaria tempo e não seria compatível com o risco de um rebaixamento de crédito.

A Telecom Italia vai realizar a sua próxima reunião do conselho em 3 de outubro.

Na terça-feira, a Telefônica, anunciou um acordo com os principais acionistas da Telecom Italia para gradualmente assegurar o controle do grupo italiano e seu lucrativo negócio na América do Sul, sem ter que lançar mão de uma oferta pública de aquisição integral.

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