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Taxas futuras terminam nas máximas após fala de Dilma

Em uma entrevista para rádios de Minas Gerais, Dilma disse que o governo está fazendo um grande esforço para fazer a inflação convergir para o centro da meta


	Bovespa: ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do DI para abril de 2014 (18.710 contratos) marcava 10,465%
 (BM&FBovespa/Divulgação)

Bovespa: ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do DI para abril de 2014 (18.710 contratos) marcava 10,465% (BM&FBovespa/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2014 às 16h24.

São Paulo - Os juros futuros subiram nesta segunda-feira, 20, reagindo a um discurso mais duro da presidente Dilma Rousseff sobre o combate à inflação e a solidez da econômica brasileira, que acontece dias antes de uma importante participação dela no Fórum Econômico Mundial, em Davos. Além disso, o salto da taxa do CDI provocou ajuste nos vencimentos mais curtos.

Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do DI para abril de 2014 (18.710 contratos) marcava 10,465%, de 10,425% no ajuste anterior.

O DI para janeiro de 2015 (154.625 contratos) apontava 11,01%, na máxima da sessão, de 10,92% no ajuste de sexta-feira. Na ponta mais longa da curva a termo, o DI para janeiro de 2017 (79.670 contratos) estava em 12,39% - também na máxima -, de 12,27% na véspera. O DI para janeiro de 2021 (7.025 contratos) indicava máxima de 12,98%, de 12,87% no ajuste anterior.

Em uma entrevista para rádios de Minas Gerais, Dilma disse que o governo está fazendo um grande esforço para fazer a inflação convergir para o centro da meta. "Quanto mais o Brasil conseguir se aproximar do centro da meta, mais estável ele fica", afirmou. Segundo ela, ao longo dos últimos anos, sempre houve um "esforço enorme para manter a inflação o mais baixo possível".

A presidente brasileira, que embarca na quarta-feira para Davos, disse ainda que o país tem uma situação confortável com as reservas internacionais e que e normalização da política monetária nos EUA pode ter um efeito menos "dramático" do que o esperado.

Ela também confirmou o superávit de R$ 75 bilhões do governo central em 2013 e pressionou Estados e municípios a participarem do "esforço de robustez fiscal".

Em meio a isso, a taxa do CDI subiu para 10,27% após o Comitê de Política Monetária (Copom) elevar a Selic para 10,50% ao ano e no dia seguinte (sexta-feira) acelerou para 10,34%. E isso provocou um ajuste natural de alta para os juros mais curtos.

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