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Taxas futuras fecham em queda com IPCA-15 e Caged

No fim da sessão regular na BM&FBovespa, o DI para julho de 2014 (3.530 contratos) terminou com taxa de 10,837%, ante 10,839% ontem

Bovespa: durante primeira parte da sessão, taxas de juros futuras operaram em baixa (BM&FBovespa/Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2014 às 17h24.

São Paulo - Os juros futuros fecharam o dia em queda, a uma semana da próxima reunião do Copom.

O movimento teve início logo após a abertura, na esteira da divulgação do IPCA-15 confirmando a desaceleração da inflação em maio.

À tarde, a geração líquida de empregos em abril, a pior em 15 anos para o mês, reforçou essa visão de que a atividade econômica segue enfraquecida no segundo trimestre, praticamente consolidando as apostas de que o Banco Central não deve mexer na Selic na reunião da próxima quarta-feira.

No fim da sessão regular na BM&FBovespa, o DI para julho de 2014 (3.530 contratos) terminou com taxa de 10,837%, ante 10,839% ontem; o DI para janeiro de 2015 (127.755 contratos) tinha taxa de 10,92%, ante 10,94% no ajuste de ontem; o DI para janeiro de 2017 (255.510 contratos) projetava taxa de 11,91%, ante 12,01% na véspera, e o DI para janeiro de 2021 (47.440 contratos) tinha taxa de 12,21%, ante 12,32% na terça-feira.

Durante a primeira parte da sessão, as taxas de juros futuras operaram em baixa pela perspectiva de inflação menos pressionada.

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) subiu 0,58% em maio, após avançar 0,78% em abril, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado veio dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro (0,45% e 0,62%), mas acima da mediana de 0,55%.

À tarde, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgou que o saldo da geração de empregos formais em abril deste ano foi de 105.384 vagas, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Foi o pior número para meses de abril em 15 anos e ficou abaixo do piso do intervalo das previsões dos economistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Projeções, que ia de +130 mil a +208 mil vagas.

Hoje também foi conhecida a aguardada ata do Federal Reserve, mas o documento trouxe pouca novidade e o mercado mostrou reação discreta num primeiro momento.

Os juros dos Treasuries chegaram a avançar, mas de maneira modesta, da casa de 2,54% para a de 2,55%, no contrato de 10 anos, recuando em seguida, enquanto as bolsas em Nova York ampliaram ligeiramente os ganhos da manhã.

De acordo com a ata do Fed, os membros da instituição voltaram sua atenção para as questões de longo prazo durante a reunião de política monetária realizada em abril, embora tenham concluído que a perspectiva de uma melhora gradual da economia não mudou muito nas semanas anteriores e que não haverá nenhuma mudança na política da instituição.

Os membros do Fed discutiram sobre economia dos EUA, que está melhorando lentamente, e um eventual aperto da política monetária, mas não mostraram planos para aumentar as taxas de juros em breve.

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São Paulo - Os juros futuros fecharam o dia em queda, a uma semana da próxima reunião do Copom.

O movimento teve início logo após a abertura, na esteira da divulgação do IPCA-15 confirmando a desaceleração da inflação em maio.

À tarde, a geração líquida de empregos em abril, a pior em 15 anos para o mês, reforçou essa visão de que a atividade econômica segue enfraquecida no segundo trimestre, praticamente consolidando as apostas de que o Banco Central não deve mexer na Selic na reunião da próxima quarta-feira.

No fim da sessão regular na BM&FBovespa, o DI para julho de 2014 (3.530 contratos) terminou com taxa de 10,837%, ante 10,839% ontem; o DI para janeiro de 2015 (127.755 contratos) tinha taxa de 10,92%, ante 10,94% no ajuste de ontem; o DI para janeiro de 2017 (255.510 contratos) projetava taxa de 11,91%, ante 12,01% na véspera, e o DI para janeiro de 2021 (47.440 contratos) tinha taxa de 12,21%, ante 12,32% na terça-feira.

Durante a primeira parte da sessão, as taxas de juros futuras operaram em baixa pela perspectiva de inflação menos pressionada.

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) subiu 0,58% em maio, após avançar 0,78% em abril, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado veio dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro (0,45% e 0,62%), mas acima da mediana de 0,55%.

À tarde, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgou que o saldo da geração de empregos formais em abril deste ano foi de 105.384 vagas, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Foi o pior número para meses de abril em 15 anos e ficou abaixo do piso do intervalo das previsões dos economistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Projeções, que ia de +130 mil a +208 mil vagas.

Hoje também foi conhecida a aguardada ata do Federal Reserve, mas o documento trouxe pouca novidade e o mercado mostrou reação discreta num primeiro momento.

Os juros dos Treasuries chegaram a avançar, mas de maneira modesta, da casa de 2,54% para a de 2,55%, no contrato de 10 anos, recuando em seguida, enquanto as bolsas em Nova York ampliaram ligeiramente os ganhos da manhã.

De acordo com a ata do Fed, os membros da instituição voltaram sua atenção para as questões de longo prazo durante a reunião de política monetária realizada em abril, embora tenham concluído que a perspectiva de uma melhora gradual da economia não mudou muito nas semanas anteriores e que não haverá nenhuma mudança na política da instituição.

Os membros do Fed discutiram sobre economia dos EUA, que está melhorando lentamente, e um eventual aperto da política monetária, mas não mostraram planos para aumentar as taxas de juros em breve.

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