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Taxas futuras de juros terminam em baixa

Declaração de Alexandre Tombini fez com que dólar nos mercados futuro e à vista caíssem às mínimas na sessão

Bovespa: ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato futuro de juro para abril de 2014 (54.455 contratos) estava em 10,09% (BM&FBovespa/Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2013 às 16h30.

São Paulo - Os contratos de juros futuros encerraram a sessão desta terça-feira, 10, em território negativo, após acentuarem as perdas à tarde, seguindo o declínio do dólar que atingiu mínimas ante o real com declarações do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, no Senado.

O presidente do Banco Central reafirmou na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado sua determinação em manter o programa de proteção cambial em 2014, com ajustes.

Tombini disse também que "não adianta dar competitividade com o câmbio e tirar na outra mão com mais inflação". O comentário fez com que o dólar nos mercados futuro e à vista caíssem às mínimas na sessão. A moeda chegou a ser cotada em R$ 2,3060 no balcão, com queda de 0,60%.

Em sua apresentação, Tombini citou, como estava na ata do Copom, as defasagens do aperto monetário, mas mencionou algumas incertezas quanto à inflação.

Reafirmou que o BC tem agido de forma a fazer a inflação convergir para a trajetória de metas, revertendo o processo de elevação observado até o início do segundo semestre deste ano. Especificamente sobre o dólar, ele disse que "com alguns ajustes", o BC estenderá programa de oferta de hedge cambial.

Em relação aos indicadores domésticos, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) informou no início do dia que a primeira prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de dezembro mostrou alta de 0,32%. O resultado ficou ligeiramente acima da taxa da primeira prévia de novembro (0,30%) e abaixo da mediana das expectativas (0,40%) colhidas pelo AE Projeções.

Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato futuro de juro para abril de 2014 (54.455 contratos) estava em 10,09%, de 10,07% no ajuste anterior.

O juro para janeiro de 2015 (455.040 contratos) indicava 10,57%, de 10,58% na véspera. Na ponta mais longa da curva a termo, o DI para janeiro de 2017 (291.700 contratos) apontava 12,09%, na mínima, ante 12,15% na véspera. A taxa do DI para janeiro de 2021 (8.990 contratos) marcava 12,69%, de 12,75% no ajuste.

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São Paulo - Os contratos de juros futuros encerraram a sessão desta terça-feira, 10, em território negativo, após acentuarem as perdas à tarde, seguindo o declínio do dólar que atingiu mínimas ante o real com declarações do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, no Senado.

O presidente do Banco Central reafirmou na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado sua determinação em manter o programa de proteção cambial em 2014, com ajustes.

Tombini disse também que "não adianta dar competitividade com o câmbio e tirar na outra mão com mais inflação". O comentário fez com que o dólar nos mercados futuro e à vista caíssem às mínimas na sessão. A moeda chegou a ser cotada em R$ 2,3060 no balcão, com queda de 0,60%.

Em sua apresentação, Tombini citou, como estava na ata do Copom, as defasagens do aperto monetário, mas mencionou algumas incertezas quanto à inflação.

Reafirmou que o BC tem agido de forma a fazer a inflação convergir para a trajetória de metas, revertendo o processo de elevação observado até o início do segundo semestre deste ano. Especificamente sobre o dólar, ele disse que "com alguns ajustes", o BC estenderá programa de oferta de hedge cambial.

Em relação aos indicadores domésticos, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) informou no início do dia que a primeira prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de dezembro mostrou alta de 0,32%. O resultado ficou ligeiramente acima da taxa da primeira prévia de novembro (0,30%) e abaixo da mediana das expectativas (0,40%) colhidas pelo AE Projeções.

Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato futuro de juro para abril de 2014 (54.455 contratos) estava em 10,09%, de 10,07% no ajuste anterior.

O juro para janeiro de 2015 (455.040 contratos) indicava 10,57%, de 10,58% na véspera. Na ponta mais longa da curva a termo, o DI para janeiro de 2017 (291.700 contratos) apontava 12,09%, na mínima, ante 12,15% na véspera. A taxa do DI para janeiro de 2021 (8.990 contratos) marcava 12,69%, de 12,75% no ajuste.

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