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Taxa de risco da Espanha bate recorde de 432 pontos

Investidores preferiram reduzir suas posições em renda variável, impulsionando a queda de 2,15% da Bolsa de Madri, e se desfizeram de títulos da dívida periférica

Alto rendimento, que previsivelmente condicionará os próximos leilões do Tesouro espanhol, contrasta com o da dívida alemã, que caiu para 1,78% devido à forte demanda dos investidores (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2011 às 18h13.

Madri - A taxa de risco da Espanha bateu nesta segunda-feira um novo recorde desde a criação da zona do euro ao fechar o pregão do mercado financeiro aos 432 pontos básicos em relação ao bônus da Alemanha, tomado como referência na Europa.

Mais uma vez os investidores preferiram reduzir suas posições em renda variável, impulsionando a queda de 2,15% da Bolsa de Madri, e se desfizeram de títulos da dívida periférica, levando os juros dos bônus espanhóis a dez anos ficar em 6,11%.

Esse alto rendimento, que previsivelmente condicionará os próximos leilões do Tesouro espanhol, contrasta com o da dívida alemã, que caiu para 1,78% devido à forte demanda dos investidores, ampliando o custo extra de comprar bônus espanhóis em vez de alemães.

Além da rentabilidade da dívida espanhola, também teve forte alta a dos bônus da Itália, que chegaram a 6,7%. Em menor medida, o mesmo ocorreu com os juros dos bônus da Grécia, Bélgica, Áustria e até França.

Consequentemente, a taxa de risco desses países subiu. A da Itália disparou de 456 para 492 pontos, aproximando-se da barreira psicológica dos 500 pontos; a da Grécia chegou a 2.666 pontos básicos; a da Bélgica, 281 pontos; a da Áustria, 163 pontos; e a da França, 164 pontos.

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Mais uma vez os investidores preferiram reduzir suas posições em renda variável, impulsionando a queda de 2,15% da Bolsa de Madri, e se desfizeram de títulos da dívida periférica, levando os juros dos bônus espanhóis a dez anos ficar em 6,11%.

Esse alto rendimento, que previsivelmente condicionará os próximos leilões do Tesouro espanhol, contrasta com o da dívida alemã, que caiu para 1,78% devido à forte demanda dos investidores, ampliando o custo extra de comprar bônus espanhóis em vez de alemães.

Além da rentabilidade da dívida espanhola, também teve forte alta a dos bônus da Itália, que chegaram a 6,7%. Em menor medida, o mesmo ocorreu com os juros dos bônus da Grécia, Bélgica, Áustria e até França.

Consequentemente, a taxa de risco desses países subiu. A da Itália disparou de 456 para 492 pontos, aproximando-se da barreira psicológica dos 500 pontos; a da Grécia chegou a 2.666 pontos básicos; a da Bélgica, 281 pontos; a da Áustria, 163 pontos; e a da França, 164 pontos.

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