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Taesa pode movimentar até R$1,9 bi em IPO

Empresa, que é uma unidade da Cemig, venderá um lote inicial de 20 milhões de units, formadas cada uma por uma ação ordinária e duas ações preferenciais

Funcionários da Cemig: a operação do IPO é coordenada por BTG Pactual, Bank of America Merrill Lynch, Goldman Sachs, Santander e BB Investimentos (Divulgação)

Funcionários da Cemig: a operação do IPO é coordenada por BTG Pactual, Bank of America Merrill Lynch, Goldman Sachs, Santander e BB Investimentos (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2012 às 08h40.

São Paulo - A oferta pública inicial da Taesa, unidade de transmissão de energia da Cemig, poderá movimentar até cerca de 1,9 bilhão de reais, segundo termos da distribuição primária divulgados nesta terça-feira.

A companhia venderá um lote inicial de 20 milhões de units, formadas cada uma por uma ação ordinária e duas ações preferenciais. A faixa de preço estimada no prospecto da operação é de 60 a 70 reais por unit.

Incluindo opções para venda de lotes suplementar e adicional de até 3 milhões e até 4 milhões de units, respectivamente, a operação poderá levantar até 1,89 bilhão de reais.

A publicação dos termos ocorreu depois que a Biosev, divisão de energia da multinacional francesa Louis Dreyfus no Brasil, divulgou na semana passada que fará um IPO que poderá levantar até 1,14 bilhão de reais.

O período de reserva para o IPO da Taesa vai de 10 a 17 de julho e a fixação do preço das units ocorrerá em 18 de julho. A previsão é que papéis começarão a ser negociados na BM&FBovespa dia 20 deste mês.

A operação é coordenada por BTG Pactual, Bank of America Merrill Lynch, Goldman Sachs, Santander e BB Investimentos.

Em maio, a Taesa informou que vai desembolsar 1,732 bilhão de reais para transferência de participações minoritárias em seis empresas de transmissão, no processo de reestruturação que envolve o repasse destes ativos pela Cemig e pela Cemig GT à companhia. Com a reestruturação, a Taesa passará a ter participação em 9.378 quilômetros de linhas de transmissão.

A Taesa é resultado da aquisição de ativos da italiana Terna no Brasil.

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