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Semana começa com mais preocupações na zona do euro

Países devem defender um pacote de ajuda para Portugal e pedir mais austeridade econômica na Grécia

A prisão de Dominique Strauss-Kahn adicionava incertezas sobre a recuperação da Europa, uma vez que pode atrasar as negociações (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2011 às 11h44.

São Paulo - A aversão a risco prevalecia nos mercados acionários externos nesta segunda-feira, com a zona do euro sob os holofotes. Ministros de Finanças da região reúnem-se hoje em Bruxelas e devem defender um pacote de ajuda a Portugal, com novas medidas apresentadas pela Finlândia, bem como pressionar a Grécia a adotar ações mais austeras.

A detenção do diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, adicionava incertezas, uma vez que pode atrasar as negociações, embora não se espere mudanças na política do FMI em relação aos países da região por causa do incidente. Strauss-Kahn foi preso em Nova York no sábado, acusado de abuso sexual de uma camareira de um hotel.

Na Europa, o índice FTSEurofirst 300 cedia 0,98 por cento às 7h15. O contrato futuro do norte-americano S&P-500 caía 0,54 por cento --7,20 pontos. O MSCI para ações globais declinava 0,78 por cento e para emergentes, 1,13 por cento. O MSCI da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão perdia 1,6 por cento.

Em Tóquio, o Nikkei encerrou com decréscimo de 0,94 por cento, ligeiramente abaixo de um suporte técnico, afetado pela volatilidade nas commodities. A piora na recomendação das ações japonesas pelo Goldman Sachs --de "market weight" para "underweight"-- também afetou. Com volume reduzido, o índice da bolsa de Xangai cedeu 0,77 por cento por temores de mais aperto monetário.

O recuo nos preços do petróleo era mais um agravante, com o barril negociado nas operações eletrônicas em Nova York cotado a 97,73 dólares, em baixa de 1,93 por cento. Em Londres, a queda do Brent era de 1,43 por cento, a 112,20 dólares. Ainda no segmento de commodities, o cobre depreciava-se 0,49 por cento na City londrina.

Entre as moedas, o euro chegou a cair à mínima em sete semanas, mas era transacionado a 1,4125 dólar ante 1,4118 dólar na sexta-feira. O índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais divisas globais, oscilava ao redor da estabilidade, com variação positiva de 0,06 por cento. Ante a moeda japonesa, o dólar saía a 80,80 ienes.

No Brasil, a Petrobras não divulgou seu novo plano de negócios, mas o lucro acima do esperado conhecido na sexta-feira deve ser analisado nesta sessão, bem como as declarações do diretor financeiro da estatal, Almir Barbassa, em coletiva à imprensa para comentar o resultado agenda para a manhã. A pauta corporativa do dia inclui TAM, Marfrig, Cemig e CCR, sendo as duas últimas após o fechamento do mercado.

Da cena macroeconômica, novos dados de inflação e expectativas sobre os preços estarão presentes nas divulgações do IGP-10 e da pesquisa Focus.

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São Paulo - A aversão a risco prevalecia nos mercados acionários externos nesta segunda-feira, com a zona do euro sob os holofotes. Ministros de Finanças da região reúnem-se hoje em Bruxelas e devem defender um pacote de ajuda a Portugal, com novas medidas apresentadas pela Finlândia, bem como pressionar a Grécia a adotar ações mais austeras.

A detenção do diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, adicionava incertezas, uma vez que pode atrasar as negociações, embora não se espere mudanças na política do FMI em relação aos países da região por causa do incidente. Strauss-Kahn foi preso em Nova York no sábado, acusado de abuso sexual de uma camareira de um hotel.

Na Europa, o índice FTSEurofirst 300 cedia 0,98 por cento às 7h15. O contrato futuro do norte-americano S&P-500 caía 0,54 por cento --7,20 pontos. O MSCI para ações globais declinava 0,78 por cento e para emergentes, 1,13 por cento. O MSCI da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão perdia 1,6 por cento.

Em Tóquio, o Nikkei encerrou com decréscimo de 0,94 por cento, ligeiramente abaixo de um suporte técnico, afetado pela volatilidade nas commodities. A piora na recomendação das ações japonesas pelo Goldman Sachs --de "market weight" para "underweight"-- também afetou. Com volume reduzido, o índice da bolsa de Xangai cedeu 0,77 por cento por temores de mais aperto monetário.

O recuo nos preços do petróleo era mais um agravante, com o barril negociado nas operações eletrônicas em Nova York cotado a 97,73 dólares, em baixa de 1,93 por cento. Em Londres, a queda do Brent era de 1,43 por cento, a 112,20 dólares. Ainda no segmento de commodities, o cobre depreciava-se 0,49 por cento na City londrina.

Entre as moedas, o euro chegou a cair à mínima em sete semanas, mas era transacionado a 1,4125 dólar ante 1,4118 dólar na sexta-feira. O índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais divisas globais, oscilava ao redor da estabilidade, com variação positiva de 0,06 por cento. Ante a moeda japonesa, o dólar saía a 80,80 ienes.

No Brasil, a Petrobras não divulgou seu novo plano de negócios, mas o lucro acima do esperado conhecido na sexta-feira deve ser analisado nesta sessão, bem como as declarações do diretor financeiro da estatal, Almir Barbassa, em coletiva à imprensa para comentar o resultado agenda para a manhã. A pauta corporativa do dia inclui TAM, Marfrig, Cemig e CCR, sendo as duas últimas após o fechamento do mercado.

Da cena macroeconômica, novos dados de inflação e expectativas sobre os preços estarão presentes nas divulgações do IGP-10 e da pesquisa Focus.

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