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Sem força, Ibovespa ronda estabilidade após subir 5%

Mercado mostra dificuldade para voltar a subir após acumular ganho de 5% nos dois últimos pregões

Prédio da Bovespa: às 11h27, o Ibovespa tinha variação positiva de 0,09 por cento, a 54.321 pontos (Nacho Doce/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2014 às 12h12.

São Paulo - A Bovespa operava perto da estabilidade no início desta terça-feira, dia de agenda econômica fraca e com o mercado mostrando dificuldade para voltar a subir após acumular ganho de 5 por cento nos dois últimos pregões.

Às 11h27, o Ibovespa tinha variação positiva de 0,09 por cento, a 54.321 pontos. O giro financeiro do pregão era de 1,4 bilhão de reais. Os índices Dow Jones e S&P 500 caíam nos Estados Unidos após atingirem novas máximas na véspera, com a ausência de catalisadores para novas compras.

"Após um dia de euforia na Bovespa, os mercados sugerem certa dificuldade para manter o fôlego", afirmou a H.Commcor em boletim matinal, referindo-se à alta de mais de 2 por cento do índice na segunda-feira conforme o mercado antecipava novas pesquisas eleitorais.

O site do Tribunal Superior Eleitoral mostra que pesquisa do Ibope Inteligência, com abrangência nacional e contratada pela União dos Vereadores do Estado de São Paulo tem divulgação programada para a partir desta terça-feira.

Se divulgado, o levantamento pode movimentar o mercado. Na cena corporativa, as ações da Vale ajudavam a pressionar o Ibovespa para baixo, após o Santander cortar a recomendação dos ADRs da mineradora para "manter", citando piora na tendência dos resultados. Ambev tinha leve queda após o Credit Suisse reduzir a recomendação do papel para "neutra" e o preço-alvo para 18 reais, ante 20 reais.

Ações do setor financeiro eram outras pressões negativas, enquanto Energias do Brasil tinha uma das maiores desvalorizações, devolvendo parte da forte alta da véspera.

Na ponta positiva, a distribuidora Eletropaulo tinha a maior alta do Ibovespa, de cerca de 5 por cento. O papel dava prosseguimento à alta superior a 7 por cento da segunda-feira, em dia de reunião pública da diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O mercado espera que a Aneel tenha postura mais favorável ao mercado em discussões sobre o quarto ciclo de revisão de tarifas para as distribuidoras de energia.

Além da revisão tarifária em 2015, a Eletropaulo terá sua tarifa reajustada em julho deste ano. Também do setor de energia, Light avançava após divulgar projeções até 2017. A empresa estima Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 2,3 bilhões de reais em 2017, comparado ao indicador de 1,73 bilhão de reais em 2013.

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São Paulo - A Bovespa operava perto da estabilidade no início desta terça-feira, dia de agenda econômica fraca e com o mercado mostrando dificuldade para voltar a subir após acumular ganho de 5 por cento nos dois últimos pregões.

Às 11h27, o Ibovespa tinha variação positiva de 0,09 por cento, a 54.321 pontos. O giro financeiro do pregão era de 1,4 bilhão de reais. Os índices Dow Jones e S&P 500 caíam nos Estados Unidos após atingirem novas máximas na véspera, com a ausência de catalisadores para novas compras.

"Após um dia de euforia na Bovespa, os mercados sugerem certa dificuldade para manter o fôlego", afirmou a H.Commcor em boletim matinal, referindo-se à alta de mais de 2 por cento do índice na segunda-feira conforme o mercado antecipava novas pesquisas eleitorais.

O site do Tribunal Superior Eleitoral mostra que pesquisa do Ibope Inteligência, com abrangência nacional e contratada pela União dos Vereadores do Estado de São Paulo tem divulgação programada para a partir desta terça-feira.

Se divulgado, o levantamento pode movimentar o mercado. Na cena corporativa, as ações da Vale ajudavam a pressionar o Ibovespa para baixo, após o Santander cortar a recomendação dos ADRs da mineradora para "manter", citando piora na tendência dos resultados. Ambev tinha leve queda após o Credit Suisse reduzir a recomendação do papel para "neutra" e o preço-alvo para 18 reais, ante 20 reais.

Ações do setor financeiro eram outras pressões negativas, enquanto Energias do Brasil tinha uma das maiores desvalorizações, devolvendo parte da forte alta da véspera.

Na ponta positiva, a distribuidora Eletropaulo tinha a maior alta do Ibovespa, de cerca de 5 por cento. O papel dava prosseguimento à alta superior a 7 por cento da segunda-feira, em dia de reunião pública da diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O mercado espera que a Aneel tenha postura mais favorável ao mercado em discussões sobre o quarto ciclo de revisão de tarifas para as distribuidoras de energia.

Além da revisão tarifária em 2015, a Eletropaulo terá sua tarifa reajustada em julho deste ano. Também do setor de energia, Light avançava após divulgar projeções até 2017. A empresa estima Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 2,3 bilhões de reais em 2017, comparado ao indicador de 1,73 bilhão de reais em 2013.

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