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S&P rebaixa Vale pela 2ª vez no ano por preço de minério

A S&P reduziu a companhia para "BBB", segunda menor nota dentro da escala de grau de investimento, ante "BBB+"

Vale: na quinta-feira, a mineradora divulgou prejuízo de 9,538 bilhões de reais no período de janeiro a março (Pilar Olivares/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 1 de maio de 2015 às 14h04.

Rio de Janeiro - A mineradora Vale teve seu rating rebaixado na noite de quinta-feira pela agência de classificação de risco Standard & Poor's por preocupações com a queda dos preços do minério de ferro , que pode corroer a receita da maior produtora do mundo da principal matéria-prima do aço.

A S&P reduziu a companhia para "BBB", segunda menor nota dentro da escala de grau de investimento, ante "BBB+". A S&P havia cortado o rating da empresa a "BBB+" em janeiro.

Um rating "BBB" significa que a companhia tem "capacidade adequada de cumprir obrigações financeiras, mas (está) mais sujeita a condições econômicas adversas" do que companhias de notas mais elevadas, de acordo com a agência de risco. A S&P, que tirou a classificação da Vale de observação, informou que a perspectiva para o rating é negativa.

Na quinta-feira, a Vale divulgou prejuízo de 9,538 bilhões de reais no período de janeiro a março, terceiro resultado negativo trimestral consecutivo. O preço do minério de ferro, produto responsável pela maior parte da receita da Vale, caiu quase 50 por cento no ano passado diante da desaceleração do crescimento da China, maior fabricante de aço.

Enquanto isso, a Vale, junto as rivais BHP Billiton e Rio Tinto, tem expandido a produção para conquistar participação no mercado de outros concorrentes de custos mais altos. Diferentemente de BHP e Rio Tinto, a Vale ainda tem investimentos significativos a serem feitos para concluir um plano de expansão concentrado em novas minas gigantescas na Amazônia.

"O rebaixamento reflete a significativa pressão que os efeitos combinados de preços mais baixos de minério e níveis altos de investimento devem ter sobre a alavancagem da companhia em 2015 e 2016", disse o analista Diego Ocampo, da S&P.

O diretor de Finanças e Relações com Investidores da Vale, Luciano Siani, disse que a decisão da S&P foi prematura em um momento em que os preços do minério "ainda não encontraram um patamar justo" e em que a companhia está aumentando a produção e cortando custos.

"Estamos desapontados com a visão de curto prazo da Standard & Poor’s", disse Siani em nota. "Esperamos de agências de rating que tenham uma visão através do ciclo, compatível com o prazo médio de nossa dívida, que é de nove anos. Pelo menos a forte redução recente dos spreads de risco nos nossos bônus mostra que não estamos sozinhos em nossa opinião".

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A S&P reduziu a companhia para "BBB", segunda menor nota dentro da escala de grau de investimento, ante "BBB+". A S&P havia cortado o rating da empresa a "BBB+" em janeiro.

Um rating "BBB" significa que a companhia tem "capacidade adequada de cumprir obrigações financeiras, mas (está) mais sujeita a condições econômicas adversas" do que companhias de notas mais elevadas, de acordo com a agência de risco. A S&P, que tirou a classificação da Vale de observação, informou que a perspectiva para o rating é negativa.

Na quinta-feira, a Vale divulgou prejuízo de 9,538 bilhões de reais no período de janeiro a março, terceiro resultado negativo trimestral consecutivo. O preço do minério de ferro, produto responsável pela maior parte da receita da Vale, caiu quase 50 por cento no ano passado diante da desaceleração do crescimento da China, maior fabricante de aço.

Enquanto isso, a Vale, junto as rivais BHP Billiton e Rio Tinto, tem expandido a produção para conquistar participação no mercado de outros concorrentes de custos mais altos. Diferentemente de BHP e Rio Tinto, a Vale ainda tem investimentos significativos a serem feitos para concluir um plano de expansão concentrado em novas minas gigantescas na Amazônia.

"O rebaixamento reflete a significativa pressão que os efeitos combinados de preços mais baixos de minério e níveis altos de investimento devem ter sobre a alavancagem da companhia em 2015 e 2016", disse o analista Diego Ocampo, da S&P.

O diretor de Finanças e Relações com Investidores da Vale, Luciano Siani, disse que a decisão da S&P foi prematura em um momento em que os preços do minério "ainda não encontraram um patamar justo" e em que a companhia está aumentando a produção e cortando custos.

"Estamos desapontados com a visão de curto prazo da Standard & Poor’s", disse Siani em nota. "Esperamos de agências de rating que tenham uma visão através do ciclo, compatível com o prazo médio de nossa dívida, que é de nove anos. Pelo menos a forte redução recente dos spreads de risco nos nossos bônus mostra que não estamos sozinhos em nossa opinião".

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