S&P rebaixa perspectiva da classificação de crédito da Itália
Agência garante que os riscos têm a ver com crescimento da economia italiana "mais frágil" que suas atuais estimativas
Da Redação
Publicado em 22 de maio de 2011 às 19h32.
Roma - A agência de medição de riscos Standard & Poor's (S&P) rebaixou de estável para negativa a perspectiva de classificação de crédito da Itália, mas manteve a avaliação em "A+" da dívida soberana de longo prazo e em "A-1+" de curto prazo.
Em comunicado divulgado neste sábado, Standard & Poor's explica que esta perspectiva negativa diz respeito "aos riscos relacionados ao plano de redução da dívida no período 2011-2014 e existe a possibilidade de que três das classificações possam baixar nos próximos 24 meses".
A perspectiva de uma classificação de crédito, seja positiva, negativa ou estável, reflete em que direção deverá se movimentar essa classificação no médio prazo.
Standard & Poor's garante que os riscos têm a ver com crescimento da economia italiana "mais frágil" que suas atuais estimativas, que preveem avanço de 1,3% no período 2011-2014.
"Se o Governo conseguir apoio político para a execução de reformas estruturais a favor da competitividade, firmando as bases para crescimento econômico mais elevado e uma redução da dívida mais rápida, as classificações poderiam seguir no nível atual", acrescenta.
Em 9 de maio, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) apresentou em Milão um relatório no qual recomendava à Itália realizar reformas econômicas estruturais e que assegure o equilíbrio de suas contas públicas para escorar sua recuperação da crise econômica.
A OCDE, que prevê crescimento de 1,2% em 2011 e de 1,6% em 2012 para o PIB italiano, adverte que outro "desafio urgente" que a Itália tem pela frente é o de "seguir melhorando a viabilidade" das finanças do Estado, levando em conta o volume de sua dívida pública, que em janeiro bateu recorde de quase 1,88 trilhão de euros.
Os últimos dados do Produto Interno Bruto (PIB) da Itália mostraram avanço de 0,1% no primeiro trimestre de 2011 em comparação com os últimos três meses de 2010 e 1% anualizado, uma demonstração clara da estagnação no crescimento da economia italiana.
Roma - A agência de medição de riscos Standard & Poor's (S&P) rebaixou de estável para negativa a perspectiva de classificação de crédito da Itália, mas manteve a avaliação em "A+" da dívida soberana de longo prazo e em "A-1+" de curto prazo.
Em comunicado divulgado neste sábado, Standard & Poor's explica que esta perspectiva negativa diz respeito "aos riscos relacionados ao plano de redução da dívida no período 2011-2014 e existe a possibilidade de que três das classificações possam baixar nos próximos 24 meses".
A perspectiva de uma classificação de crédito, seja positiva, negativa ou estável, reflete em que direção deverá se movimentar essa classificação no médio prazo.
Standard & Poor's garante que os riscos têm a ver com crescimento da economia italiana "mais frágil" que suas atuais estimativas, que preveem avanço de 1,3% no período 2011-2014.
"Se o Governo conseguir apoio político para a execução de reformas estruturais a favor da competitividade, firmando as bases para crescimento econômico mais elevado e uma redução da dívida mais rápida, as classificações poderiam seguir no nível atual", acrescenta.
Em 9 de maio, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) apresentou em Milão um relatório no qual recomendava à Itália realizar reformas econômicas estruturais e que assegure o equilíbrio de suas contas públicas para escorar sua recuperação da crise econômica.
A OCDE, que prevê crescimento de 1,2% em 2011 e de 1,6% em 2012 para o PIB italiano, adverte que outro "desafio urgente" que a Itália tem pela frente é o de "seguir melhorando a viabilidade" das finanças do Estado, levando em conta o volume de sua dívida pública, que em janeiro bateu recorde de quase 1,88 trilhão de euros.
Os últimos dados do Produto Interno Bruto (PIB) da Itália mostraram avanço de 0,1% no primeiro trimestre de 2011 em comparação com os últimos três meses de 2010 e 1% anualizado, uma demonstração clara da estagnação no crescimento da economia italiana.