S&P rebaixa dívida grega para categoria 'bônus lixo'
Segundo a agência, novo fundo de resgate da UE pode representar um risco para investidores
Da Redação
Publicado em 29 de março de 2011 às 13h37.
Atenas - A agência Standard & Poor's (S&P) reduziu nesta terça-feira a qualificação da Grécia em dois níveis, até a categoria de bônus lixo (BB-) com perspectiva negativa, diante do risco de uma futura reestruturação de sua dívida.
A S&P, uma das três grandes agências de qualificação, argumenta sua decisão no fato de que o novo fundo de resgate permanente estipulado pela União Europeia (UE) na semana passada pode representar um risco para os investidores em dívida estatal grega.
A cúpula da UE confirmou as expectativas de que "a reestruturação da dívida soberana é uma possível precondição para os empréstimos do Mecanismo Europeu de Estabilidade (ESM), e que a dívida governamental sem garantias estaria subordinada aos empréstimos do ESM", explica a S&P.
"Ambos os elementos, do nosso ponto de vista, são contrários aos (interesses de) credores comerciais", acrescenta.
Os analistas da S&P indicam que isto, somado "à grande dívida pública da Grécia e às altas necessidades de endividamento, prejudica os planos do país para retomar empréstimos comerciais em meados de 2013 e aumenta a probabilidade de reestruturação da dívida".
A agência considera que na Grécia, uma vez que acabe o programa trienal de apoio do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da zona do euro em 2013, "aumentará a possibilidade de uma reestruturação da dívida".
A Grécia obteve em maio de 2010 um empréstimo trienal de 110 bilhões de euros por parte de seus parceiros na zona do euro e do Fundo Monetário Internacional (FMI), com o objetivo de evitar a quebra da economia do país.
Desde então, e sob a vigilância do FMI, a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu, o Governo do primeiro-ministro, o socialista Giorgos Papandreou, adotou e tem aplicado severas medidas de austeridade.
Atenas - A agência Standard & Poor's (S&P) reduziu nesta terça-feira a qualificação da Grécia em dois níveis, até a categoria de bônus lixo (BB-) com perspectiva negativa, diante do risco de uma futura reestruturação de sua dívida.
A S&P, uma das três grandes agências de qualificação, argumenta sua decisão no fato de que o novo fundo de resgate permanente estipulado pela União Europeia (UE) na semana passada pode representar um risco para os investidores em dívida estatal grega.
A cúpula da UE confirmou as expectativas de que "a reestruturação da dívida soberana é uma possível precondição para os empréstimos do Mecanismo Europeu de Estabilidade (ESM), e que a dívida governamental sem garantias estaria subordinada aos empréstimos do ESM", explica a S&P.
"Ambos os elementos, do nosso ponto de vista, são contrários aos (interesses de) credores comerciais", acrescenta.
Os analistas da S&P indicam que isto, somado "à grande dívida pública da Grécia e às altas necessidades de endividamento, prejudica os planos do país para retomar empréstimos comerciais em meados de 2013 e aumenta a probabilidade de reestruturação da dívida".
A agência considera que na Grécia, uma vez que acabe o programa trienal de apoio do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da zona do euro em 2013, "aumentará a possibilidade de uma reestruturação da dívida".
A Grécia obteve em maio de 2010 um empréstimo trienal de 110 bilhões de euros por parte de seus parceiros na zona do euro e do Fundo Monetário Internacional (FMI), com o objetivo de evitar a quebra da economia do país.
Desde então, e sob a vigilância do FMI, a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu, o Governo do primeiro-ministro, o socialista Giorgos Papandreou, adotou e tem aplicado severas medidas de austeridade.