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S&P reafirma rating e mantém revisão negativa da GOL

A Standard & Poor's reafirmou o rating em B e manteve a revisão para possível rebaixamento, após a conclusão da IPO da Smiles, na qual a GOL tem uma fatia de 60%


	A Standard & Poor's lembra que a GOL também anunciou a venda de um pacote de milhas por R$ 400 milhões para o Banco do Brasil, Bradesco e Santander, "o que vai fortalecer sua liquidez"
 (Divulgação/EXAME)

A Standard & Poor's lembra que a GOL também anunciou a venda de um pacote de milhas por R$ 400 milhões para o Banco do Brasil, Bradesco e Santander, "o que vai fortalecer sua liquidez" (Divulgação/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

São Paulo - A agência de classificação de risco Standard & Poor's reafirmou nesta segunda-feira, 29, o rating da GOL Linhas Aéreas Inteligentes em B, e manteve a companhia em revisão para possível rebaixamento, após a conclusão da oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da Smiles, na qual a GOL tem uma fatia de 60%.

"Nós considerávamos a liquidez da GOL como sua maior vantagem no curto prazo, já que permite à companhia lidar com o fluxo de caixa operacional livre negativo, enquanto implementa medidas para melhorar sua estrutura de custos e operações. O anúncio do bem-sucedido IPO, cujos recursos devem ser transferidos para a GOL como um pré-pagamento por passagens aéreas que serão emitidas pelo programa de milhas no futuro, é um desenvolvimento de liquidez positivo", diz a S&P em comunicado.

A agência lembra que a GOL também anunciou a venda de um pacote de milhas por R$ 400 milhões para o Banco do Brasil, Bradesco e Santander, "o que vai fortalecer sua liquidez".

"Nós acreditamos que as reservas totais de R$ 1,5 bilhão com essas duas transações vão dar mais flexibilidade para que a GOL continue trabalhando na sua reformulação operacional."

Entretanto, esses desdobramentos positivos não foram suficientes para tirar a GOL da revisão negativa. "Nós esperamos resolver essa análise com a completa revisão das nossas projeções para a GOL em 2013 e 2014, levando em conta os esforços da companhia para melhorar a utilização da capacidade, otimizar o consumo de combustível e recuperar o fluxo de caixa". As informações são da Dow Jones.

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