Mercados

S&P reafirma rating da Hungria e perspectiva negativa

Segundo a agência, a qualidade de crédito da Hungria continua restrita


	Hungria: para secretário do Ministério da Economia, no fim de junho dívida pública era equivalente a 81,1% do PIB, queda de 4% desde que atual governo assumiu
 (Getty Images)

Hungria: para secretário do Ministério da Economia, no fim de junho dívida pública era equivalente a 81,1% do PIB, queda de 4% desde que atual governo assumiu (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de outubro de 2013 às 14h24.

A Standard & Poor's reafirmou o rating de crédito soberano de longo prazo da Hungria em BB e o rating da dívida de curto prazo do país em B, com perspectiva negativa.

Segundo a agência, a qualidade de crédito da Hungria continua restrita por uma perspectiva fraca de crescimento econômico, espaço limitado para medidas de política monetária e uma dívida crescente tanto no setor público como no privado.

"Nós também acreditamos que os controles e os mecanismos de prestação de contas enfraqueceram nos últimos anos", diz o relatório.

A Hungria vem sendo criticada por organizações internacionais e europeias pelo que elas dizem ser um enfraquecimento do quadro de referência legal pelo partido governista Fidesz, que assumiu em 2010.

O governo diz que segue valores tradicionais cristãos e o interesse nacional.

Segundo a S&P, como as empresas, os domicílios e o governo continuam a ter uma parcela significativa de suas dívidas em moeda estrangeira, principalmente o euro e o franco suíço, um enfraquecimento da moeda local, a forint, poderia deteriorar a recuperação econômica e aumentar a carga da dívida.

No fim de junho a dívida pública era equivalente a 81,1% do PIB, com queda de 4% desde que o atual governo assumiu, disse Gabor Orban, secretário do Ministério da Economia. Isso é menos do que a média da União Europeia, de 86,8% do PIB.

Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:Agências de ratingEuropaHungriaMercado financeiroRatingStandard & Poor's

Mais de Mercados

Realização de lucros? Buffett vende R$ 8 bilhões em ações do Bank of America

Goldman Sachs vê cenário favorável para emergentes, mas deixa Brasil de fora de recomendações

Empresa responsável por pane global de tecnologia perde R$ 65 bi e CEO pede "profundas desculpas"

Bolsa brasileira comunica que não foi afetada por apagão global de tecnologia

Mais na Exame