S&P "confia" que França manterá conceito triplo A
Agência de classificação de risco Standard & Poor's acredita que a nota francesa é "estável"
Da Redação
Publicado em 18 de agosto de 2011 às 07h47.
Paris - A presidente da agência de medição de risco Standard & Poor's para a Europa francófona, Carole Sirou, ressaltou nesta quinta-feira sua "confiança" na condição da França de manter a sua classificação de triplo A sobre sua dívida e que essa nota é "estável".
"França tem conceito AAA estável, como outros 15 países e é assim desde 1975, com altos e baixos lógicos da conjuntura", afirmou Sirou à rádio gala "RTL".
A responsável da S&P ponderou, no entanto, que "se os indicadores mudarem será necessário alterar a nota da mesma forma, como ocorreu com os Estados Unidos".
Acrescentou que a França tem "alguns indicadores orçamentários piores do que os dos Estados Unidos, como a dívida".
Sirou negou-se, entretanto, a comentar os "rumores" da semana passada que indicava rebaixamento da nota da França, o que provocou queda na bolsa de Paris, fenômeno que se espalhou pelo continente.
A responsável garantiu que a adoção na Constituição francesa de um teto de endividamento, como propôs o presidente francês, Nicolas Sarkozy, pode ser "um ponto favorável", mas a agência "examina essencialmente a trajetória dos estados em termos de déficit e de endividamento e o compromisso dos poderes públicos".
Paris - A presidente da agência de medição de risco Standard & Poor's para a Europa francófona, Carole Sirou, ressaltou nesta quinta-feira sua "confiança" na condição da França de manter a sua classificação de triplo A sobre sua dívida e que essa nota é "estável".
"França tem conceito AAA estável, como outros 15 países e é assim desde 1975, com altos e baixos lógicos da conjuntura", afirmou Sirou à rádio gala "RTL".
A responsável da S&P ponderou, no entanto, que "se os indicadores mudarem será necessário alterar a nota da mesma forma, como ocorreu com os Estados Unidos".
Acrescentou que a França tem "alguns indicadores orçamentários piores do que os dos Estados Unidos, como a dívida".
Sirou negou-se, entretanto, a comentar os "rumores" da semana passada que indicava rebaixamento da nota da França, o que provocou queda na bolsa de Paris, fenômeno que se espalhou pelo continente.
A responsável garantiu que a adoção na Constituição francesa de um teto de endividamento, como propôs o presidente francês, Nicolas Sarkozy, pode ser "um ponto favorável", mas a agência "examina essencialmente a trajetória dos estados em termos de déficit e de endividamento e o compromisso dos poderes públicos".