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S&P 500 tem máxima em 5 anos após dados imobiliários

A queda dos novos pedidos de seguro-desemprego contribuiu para o bom tom do mercado


	Traders na bolsa de Nova York: com valorização de 0,56 por cento, o índice S&P 500 chegou a seu patamar mais alto em cinco anos
 (REUTERS/Brendan McDermid)

Traders na bolsa de Nova York: com valorização de 0,56 por cento, o índice S&P 500 chegou a seu patamar mais alto em cinco anos (REUTERS/Brendan McDermid)

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Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2013 às 19h52.

Nova York - Dados mais fortes que o esperado sobre o mercado imobiliário e pedidos de seguro-desemprego impulsionaram as ações pelo terceiro pregão consecutivo em Wall Street, elevando o índice S&P 500 a sua máxima em cinco anos nesta quinta-feira.

O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, avançou 0,63 por cento, para 13.596 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve valorização de 0,56 por cento, para 1.480 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 0,59 por cento, para 3.136 pontos.

O S&P 500 fechou em seu maior nível desde dezembro de 2007 e agora está a apenas 5,6 por cento de sua máxima histórica de 1.565 pontos.

A ação da fabricante de chips Intel avançou no after-market após a companhia projetar margens brutas melhores do que o esperado para o primeiro trimestre. O papel da companhia já havia fechado com alta de 2,6 por cento, a 22,68 dólares. O setor de semicondutores teve variação positiva de 2 por cento, encerrando em seu maior nível em oito meses.


Dois indicadores ajudaram o sentimento de investidores. O número de pedidos de seguro-desemprego caiu para sua mínima em cinco anos na semana passada e a construção de novas moradias disparou no mês passado para o maior nível desde junho de 2008.

Força nos mercados imobiliário e de trabalho é importante para um crescimento sustentável e para os balanços corporativos, ajudando a atrair compradores mesmo em um dia em que os resultados foram mistos.

Os ganhos, no entanto, foram contrapostos pelo enfraquecimento do setor financeiro, com a ação do Bank of America fechando em baixa de 4,2 por cento, para 11,28 dólares, e o papel do Citigroup recuando 2,9 por cento, para 41,24 dólares, após a publicação de seus resultados.

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